23 de jul. de 2002

Casado com Iemanjá

Me lembro como se fosse hoje. Após a queda do helicoptero de Ulysses e o sumiço do corpo, minha vó me disse:
- quando o corpo não volta do mar é porque Iemanjá o quer ao seu lado.

Foi melhor para ele que não chegou a preesenciar todo o estrago que a condução democrática feita pelo PMDB após a ditadura. Porquê mesmo vendo o Collor sentado naquela cadeira, ninguém teria pensado na situação que estamos hoje. Sem saber se a Embratel vai ter cacife para controlar os cinco satélites no céu e que a cada R$ 100 produzidos R$ 56 já evaporaram nas dívidas.

É o preço de terem negociado a redemocratização do Brasil.

Descanse em paz, porque a coisa aqui está preta.

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