Que tempo são esses em que repórteres são chamados depor na Polícia Federal, dizem que foram pressionados e toda a grande mídia faz alarde. E um professor escreve palavras duras [bem contudentes] sobre uma pessoa conhecidamente como de difícil trato. O Emir está respondendo pelo que escreveu por que assumiu o ônus de tê-lo escrito. Enquanto o Senador Bornhausen nega que tenha usado a palavra 'raça' ao se referir aos petistas como desrespeitosa.
O pior é que na setença do juiz (na verdade, juiz-auxiliar) avaliou que Sader cometeu crime ao tratar Bornhausen como "racista". Ora, a frase do senador não queria dizer outra coisa.
“Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos”.Então, diante desta frase que causou estupefação em todos moralmente íntegros, vem a resposta do mesmo sobre a, agora, desdita.
“Quanto a ter usado a palavra ‘raça’ – não como designação preconceituosa de etnia, ideologia, religião, caracteres, mas como camarilha, quadrilha, grupo localizado –, tão logo alguns falsos intelectuais surgiram, incriminando-me, apareceram preciosos testemunhos a meu favor. Confesso que falei "dessa raça" espontaneamente, sem premeditação, usando meu modesto universo vocabular, a linguagem coloquial brasileira com que me expresso, embora meus adversários tentem me isolar numa aristocracia fantasiosa”.Pois bem, está é a diferença, o Emir escreveu e por ser um professor reconhece o valor de um documento por ele escrito ou de uma frase proferida. Já o senador, do alto de seu conhecimento do parlamento brasileiro sabe que a frase dita hoje pode ser desmentida sem maiores contratempos. Principalmente se a grande mídia lhe for favorável.
S evocê é daqueles que não concordam com esta setença absurda, clique neste link e assine uma petição movida contra esta arbitrariedade . EU, ao assinar, fui o nº 9149.
Saiba mais:
Leia o artigo do professor que o levou à condenação
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