Teoria da Conspiração MMIII
Os aliados da política externa de Bush para o Oriente Médio podem ser os mandantes das recentes mortes ocorridas no Iraque do embaixador da ONU para o Iraque, Sérgio Vieira de Melo, e do membro do Conselho Iraquiano, Akila al-Hashemi e do aiatolá Hakim.
Os planos de Bush para o Iraque prevêem um controle por tempo prolongado ao que vinham pleiteando os mortos acima e que já passavam a ser ouvidos nos momentos anteriores à suas mortes. Fazia bem ao povo iraquiano a presença do Vieira de Melo, um homem que pretendia desenvolver o sistema político iraquiano rapidamente e dando direitos universais a todos os cidadãos, assim como já vinha se pronunciando a conselheira al-Hashemi, com a intenção de promover o novo governo do Iraque. Seriam duas pedras contra a necessidade de Bush naquela região.
O caso do aiatolá Hakim, pelo que a mídia árabe relata, foi promovido pelos serviços secretos israelenses que desejavam frear a unificação da nação iraquiana. Eles teriam se infiltrado pouco antes do início da guerra e estariam vinculados à milícias iraquianas sunitas, procurando instigar traições e de dificultar o diálogo entre os grupos. O aiatolá, xiita, queria unir a nação, pedia a retirada das tropas de ocupação e era de forte apelo popular. A lógica da guerra preventiva de Bush com a dos assassinatos cirúrgicos de Israel podem promover este tipo de atrocidade.
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