13 de out. de 2003

Chocolate com Pimenta

Quem me conhece bem sabe que sou tricolor à la Nélson Rodrigues, capaz de sair no almoço dos dias dos pais para assistir à um clássico no Maraca.

Mas o que me traz aqui para falar sobre futebol é me recordar a última vez em que levei o meu filho para o 'maior do mundo'. Havia ponderado sobre a realidade tricolor e chegado a conclusão de que aquela era a hora propícia, enfrentando um time que freqüentava as últimas colocações não teria como sair do estádio sem uma vitória.

O jogo em questão? Fluminense X Goiás.
O resultado? 4 a 2 para o time visitante.

Dimba saiu desse jogo com três gols anotados e despontando como artilheiro. O goiás iniciou uma escalada rumo à colocações mais prazerosas na tabela de classificação. E o Fluminense? Bem, este continuou suas peripécias, parecendo seduzido a encontrar o 'segredo do abismo'.

Ontem não podia ser pior. Tomou um chocolate com pimenta, indigesto, que desceu queimando a goela tricolor e suas consequências ainda não foram totalmente assimiladas. Mas o meu filho continua tricolor. Teve um fato inusitado no jogo do Maracanã em que levei o guri, ele saiu comemorando os tantos gols que viu, afinal a camisa do Goiás era verde, uma das cores do time do seu coração.

Eu nada falei.

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