A crise do mundo americano
Ótimo texto de Alain Tourraine para o El País sobre a crise nos EUA. Da crise em que os americanos mergulharam, da mudança da Bolsa de objetivo final do mundo dos negócios pela busca de atrair capitais. Entre outras coisas. Leia mais
31 de jul. de 2002
O histórico do conflito Israel-Palestina
Vejam aqui um bonito flash sobre o histórico da insanidade.
Vejam aqui um bonito flash sobre o histórico da insanidade.
Será?
O novo atentado a bomba em Israel é um pouco diferente do usual: não há um mártir ou camicase.
Nós já vimos um filme parecido por aqui, os setores mais à direita podem ter feito perfeitamente este atentado,afinal já assassinaram um prêmie porque ele desejava a paz.
Eu sei que pode ser viagem, pois o Hamas assumiu a culpa. O porém é que eles (Hamas) afirmaram que o suicida se explodiu, enquanto o suposto corpo não foi encontrado. Não há em um dos corpos que caracterize o de um suicida (o ferimento na carne é diferente devido à força da explosão).
Foi com essa análise que pode se descobrir que o atentado de 1981 no Riocentro era plantado pelos militares, a mutilação do soldado morto indicava o artefato estacionado no seu colo.
Tudo que o regime de Sharon quer é a guerra total. Enquanto para o Hamas são capazes de assumir qualquer atrocidade contra Israel neste momento. Há de se lembrar que a maioria dos mortos são estrangeiros. Fato novo nesta explosiva guerra.
O novo atentado a bomba em Israel é um pouco diferente do usual: não há um mártir ou camicase.
Nós já vimos um filme parecido por aqui, os setores mais à direita podem ter feito perfeitamente este atentado,afinal já assassinaram um prêmie porque ele desejava a paz.
Eu sei que pode ser viagem, pois o Hamas assumiu a culpa. O porém é que eles (Hamas) afirmaram que o suicida se explodiu, enquanto o suposto corpo não foi encontrado. Não há em um dos corpos que caracterize o de um suicida (o ferimento na carne é diferente devido à força da explosão).
Foi com essa análise que pode se descobrir que o atentado de 1981 no Riocentro era plantado pelos militares, a mutilação do soldado morto indicava o artefato estacionado no seu colo.
Tudo que o regime de Sharon quer é a guerra total. Enquanto para o Hamas são capazes de assumir qualquer atrocidade contra Israel neste momento. Há de se lembrar que a maioria dos mortos são estrangeiros. Fato novo nesta explosiva guerra.
Ainda é cedo
Estão especulando demais sobre as eleições, inclusive de um segundo turno entre Ciro e Serra.
O que esquecem de calcular que o eleitorado de Lula é o mais fiel, ou seja é um levantamento mais preciso sobre o seu quadro. Partindo do pressuposto que vários eleitores ainda não se posicionaram a respeito de candidatos e só vão estabelecer a partir de duas semanas para as eleições (20 de setembro) é grande a chance de Lula, caso mantenha o primeiro lugar, de herdar os votos dos indecisos que só votam no vencedor.
Se é para especular, façamos direito
Estão especulando demais sobre as eleições, inclusive de um segundo turno entre Ciro e Serra.
O que esquecem de calcular que o eleitorado de Lula é o mais fiel, ou seja é um levantamento mais preciso sobre o seu quadro. Partindo do pressuposto que vários eleitores ainda não se posicionaram a respeito de candidatos e só vão estabelecer a partir de duas semanas para as eleições (20 de setembro) é grande a chance de Lula, caso mantenha o primeiro lugar, de herdar os votos dos indecisos que só votam no vencedor.
Se é para especular, façamos direito
O futuro do Brasil
Essa é boa: Os jovens brasileiros assistem a quase quatro horas de TV por dia, acham a família a instituição mais importante da sociedade e 60% dos que têm entre 16 e 17 anos não devem votar nas próximas eleições.
Quando eu tinha esta idade estava doido para votar, ia votar para presidente junto com meus pais, seria a primeira vez para todos. Tinha a vontade de exercer a minha cidadania, por mais que não compreendesse direito o quê significasse.
Hoje vejo o meu filho e desde cedo procuro mostrar a necessidade de se ter consciência do que é ser um cidadão. Fico com pena desta juventude, jogada de um lado para outro sem amparo, com seus pais tendo que trabalhar 14hs por dia para poder dar o mínimo de conforto. Só que dão o conforto e só. Não há tempo para conversar sobre a vida com o filho e o filho deste pai, repetirá de forma mais nefasta este distanciamento.
Quantas gerações vão ser necessárias para mudarmos esta situação em que nos encontramos?
Essa é boa: Os jovens brasileiros assistem a quase quatro horas de TV por dia, acham a família a instituição mais importante da sociedade e 60% dos que têm entre 16 e 17 anos não devem votar nas próximas eleições.
Quando eu tinha esta idade estava doido para votar, ia votar para presidente junto com meus pais, seria a primeira vez para todos. Tinha a vontade de exercer a minha cidadania, por mais que não compreendesse direito o quê significasse.
Hoje vejo o meu filho e desde cedo procuro mostrar a necessidade de se ter consciência do que é ser um cidadão. Fico com pena desta juventude, jogada de um lado para outro sem amparo, com seus pais tendo que trabalhar 14hs por dia para poder dar o mínimo de conforto. Só que dão o conforto e só. Não há tempo para conversar sobre a vida com o filho e o filho deste pai, repetirá de forma mais nefasta este distanciamento.
Quantas gerações vão ser necessárias para mudarmos esta situação em que nos encontramos?
Blogger . com .br
Está sendo bastante alardeado o blog da vênus platinada, o chamado blog do Bóris. Agora não há nada mais normal do que o Blog dos Vampiros ser da Rede Globo.
Afinal você conhece outra instituição mais chupadora de sangue brasileiro do que a Globo. É só ver o Roberto Marinho, 98 anos e todo serelépe. Isso é definitivamente coisa de vampiro.
Não há toa que quando eu era mais novo e falava que quando eu morresse o RM estaria vivo ainda. Agora sei porquê.
Está sendo bastante alardeado o blog da vênus platinada, o chamado blog do Bóris. Agora não há nada mais normal do que o Blog dos Vampiros ser da Rede Globo.
Afinal você conhece outra instituição mais chupadora de sangue brasileiro do que a Globo. É só ver o Roberto Marinho, 98 anos e todo serelépe. Isso é definitivamente coisa de vampiro.
Não há toa que quando eu era mais novo e falava que quando eu morresse o RM estaria vivo ainda. Agora sei porquê.
C E N S U R A II
Honestamente, nós só nos damos conta de situações de censura ou coação quando as sofremos. De resto, costuma se pensar que é gritaria demasiada de alguém.
Trabalhava numa revista de artes marciais, Tatame, e frenquentemente havia alguns arruaceiros que provacavam brigas em bares, boates e afins. A revista nunca se calou perante este problema,muito pelo contrário, enxergava naquele esporte uma função ecônomica e social (há alguns lutadores que tiram dinheiro do bolso para dar aula em comunidades carentes). Fazía-se reportagens isentas tanto que o slogan publicitário era "Aqui você sabe que não tem rabo preso".
Pois bem, Sr Ryan Graice havia sido preso e isto foi noticiado. No dia de distribuição da revista que coincidia com a abertura do campeonato nacional o nosso editor foi agredido perante uma multidão que nada fez. O agressor saiu ileso, sozinho, pela porta principal. O editor, Marcelo Alonso, tentou ir atrás, mas seu caminho foi barrado por uma turma do deixa-disso, turma essa do Ryan.
Foi à delegacia, mas nada aconteceu. Não havia nome, ninguém conhecia o agressor. O gracie continua sua vida, assim como o editor. A revista continua íntegra em suas posições políticas.
Agora o fato foi noticiado para a mídia tradicional que nada fez. Sabe porquê? Porque não valia a pena comprar briga com os gracies que são amigos de várias personalidades famosas e poderosas. Todos se calaram porque afinal é jiu-jitsu. Só que é este o problema. Não faz a mínima questão se é política, economia, esporte, o quê realmente conta é a liberdade.
Invariavelmente nós só nos damos conta quando é conosco.
Honestamente, nós só nos damos conta de situações de censura ou coação quando as sofremos. De resto, costuma se pensar que é gritaria demasiada de alguém.
Trabalhava numa revista de artes marciais, Tatame, e frenquentemente havia alguns arruaceiros que provacavam brigas em bares, boates e afins. A revista nunca se calou perante este problema,muito pelo contrário, enxergava naquele esporte uma função ecônomica e social (há alguns lutadores que tiram dinheiro do bolso para dar aula em comunidades carentes). Fazía-se reportagens isentas tanto que o slogan publicitário era "Aqui você sabe que não tem rabo preso".
Pois bem, Sr Ryan Graice havia sido preso e isto foi noticiado. No dia de distribuição da revista que coincidia com a abertura do campeonato nacional o nosso editor foi agredido perante uma multidão que nada fez. O agressor saiu ileso, sozinho, pela porta principal. O editor, Marcelo Alonso, tentou ir atrás, mas seu caminho foi barrado por uma turma do deixa-disso, turma essa do Ryan.
Foi à delegacia, mas nada aconteceu. Não havia nome, ninguém conhecia o agressor. O gracie continua sua vida, assim como o editor. A revista continua íntegra em suas posições políticas.
Agora o fato foi noticiado para a mídia tradicional que nada fez. Sabe porquê? Porque não valia a pena comprar briga com os gracies que são amigos de várias personalidades famosas e poderosas. Todos se calaram porque afinal é jiu-jitsu. Só que é este o problema. Não faz a mínima questão se é política, economia, esporte, o quê realmente conta é a liberdade.
Invariavelmente nós só nos damos conta quando é conosco.
C E N S U R A
Vejo a guerra sendo travada pela liberdade da informação neste ambiente de weblogs. O impressionante não é que este ataque seja efetuado por aqueles cuja virolência nos conhecemos de longe. Mas que o ataque é muito maior.
O cainamé de Roraima paga o pato de estar num estado onde o Ministério Público é acuado pelos poderes locais, onde a polícia figura na folha de pagamento da política e a mídia se torna serviçal deste poder.
No interior de São Paulo, teoricamente com um sistema político e uma sociedade mais 'desenvolvido', a censura também ocorre e com igual proporção à de Roraima. A diferença que a OAB do sudestemaravilha é um pouco mais atuante.
Nosso jornalismo é igual a política brasileira: provinciano.
Mandem e-mail para esta colunista (shirleyr@osite.com.br) que vem atacando companheiros da liberdade de informação. Entupam o correio eletrônico desta colaboradora das atrocidades brasileiras. nesta hora devemos todos falar alto e em bom tom: "Meu nome é legião e NÓS somos muitos"
Vejo a guerra sendo travada pela liberdade da informação neste ambiente de weblogs. O impressionante não é que este ataque seja efetuado por aqueles cuja virolência nos conhecemos de longe. Mas que o ataque é muito maior.
O cainamé de Roraima paga o pato de estar num estado onde o Ministério Público é acuado pelos poderes locais, onde a polícia figura na folha de pagamento da política e a mídia se torna serviçal deste poder.
No interior de São Paulo, teoricamente com um sistema político e uma sociedade mais 'desenvolvido', a censura também ocorre e com igual proporção à de Roraima. A diferença que a OAB do sudestemaravilha é um pouco mais atuante.
Nosso jornalismo é igual a política brasileira: provinciano.
Mandem e-mail para esta colunista (shirleyr@osite.com.br) que vem atacando companheiros da liberdade de informação. Entupam o correio eletrônico desta colaboradora das atrocidades brasileiras. nesta hora devemos todos falar alto e em bom tom: "Meu nome é legião e NÓS somos muitos"
30 de jul. de 2002
Legitimando
A permanência de Shimon Peres no governo israelense está sendo uma dura prova de concordância com o Governo de Sharon.
Demonstra que o governo está coeso, apesar de sofrer algumas baixas como a saída da filha de Yzaak Rabin e a resistência de alguns militares que se recusam a continuar a campanha na Palestina.
A permanência de Shimon Peres no governo israelense está sendo uma dura prova de concordância com o Governo de Sharon.
Demonstra que o governo está coeso, apesar de sofrer algumas baixas como a saída da filha de Yzaak Rabin e a resistência de alguns militares que se recusam a continuar a campanha na Palestina.
O começo
Como começaram as greves? Certamente quando começou o trabalho (mal)remunerado.
Porquê as greves são sempre violentas? As greves não são violentas, o que é violento é a repressão policial. Li neste fim-de-semana um livro sobre as manifestações políticas do Brasil democrático feito pela FGV. Nele vemos que as greves, em seu início, eram pacíficas por parte dos trabalhadores. A imprensa que nesta época não era tão cão de guarda, relatava a truculência da força policial.
Hoje em dia, as greves tomaram dimensões dantescas, a violência com que era recebida já se entranhou e a policial só piorou. E o governo nunca fará nada para mudar este quadro.
Como começaram as greves? Certamente quando começou o trabalho (mal)remunerado.
Porquê as greves são sempre violentas? As greves não são violentas, o que é violento é a repressão policial. Li neste fim-de-semana um livro sobre as manifestações políticas do Brasil democrático feito pela FGV. Nele vemos que as greves, em seu início, eram pacíficas por parte dos trabalhadores. A imprensa que nesta época não era tão cão de guarda, relatava a truculência da força policial.
Hoje em dia, as greves tomaram dimensões dantescas, a violência com que era recebida já se entranhou e a policial só piorou. E o governo nunca fará nada para mudar este quadro.
O plano de invasão
Depois que os EUA anunciaram que usariam da contra-informação, não se pode ter muita certeza da veracidade de informações recebidas do Pentágono. Mas. ao que parece, ainda neste ano vão tentar derrubar o regime de Saddam Hussein.
Para o El Pais a ação será rápida e asséptica. Não será tomada nenhuma tentativa de invasão, apenas acabarão com os setores governamentais. Destruindo a cabeça e não o corpo da serpente.
Agirão como em 1973 contra Salvador Allende, bombardeando a sede do governo. A diferença é que Saddam não é Allende e tem bunkers espalhado por todo o território. A matança vai ser generalizada. É bem capaz que os generais ianques devam estar rezando para tacarem uma bombinha atômica lá.
Já tão esquecendo da Jihad. Vão cortar a cabeça da cobra que na verdade é hidra.
Depois que os EUA anunciaram que usariam da contra-informação, não se pode ter muita certeza da veracidade de informações recebidas do Pentágono. Mas. ao que parece, ainda neste ano vão tentar derrubar o regime de Saddam Hussein.
Para o El Pais a ação será rápida e asséptica. Não será tomada nenhuma tentativa de invasão, apenas acabarão com os setores governamentais. Destruindo a cabeça e não o corpo da serpente.
Agirão como em 1973 contra Salvador Allende, bombardeando a sede do governo. A diferença é que Saddam não é Allende e tem bunkers espalhado por todo o território. A matança vai ser generalizada. É bem capaz que os generais ianques devam estar rezando para tacarem uma bombinha atômica lá.
Já tão esquecendo da Jihad. Vão cortar a cabeça da cobra que na verdade é hidra.
29 de jul. de 2002
Nem tudo são flores
A cerca de um ano uma cooperativa de moradores de baixa renda de um morro perto da Urca vêem tentando implantar um quiosque para venda de mudas e flores. O trabalho pioneiro no Rio e que conta com verba da Unesco está ameaçado de ruir pois a autorização para o quiosque está emperrada numa das subprefeituras do Rio.
Simplesmente o custo de quiosque padrão é de R$ 4.500 (babem), a cooperativa levantou um quiosque de madeira e dentro das especificações que a Prefeitura exigia. Mas o impasse continua porque o material utilizado (madeira) não condizia com o material requisitado (estrutura metálica).
Aí cabe a pergunta: A quem beneficia mandar ser a construção dos quiosques em estruturas metálicas? Porquê o referido quiosque em madeira não pode ser legalizado se cumpriu com as dimensões exigidas?
Vale salientar que estes operários gastaram em torno de R$ 1.000 e poucos reais para montar uma estrutura para vender o produto deles: mudas e flores que ajudam a reflorestar e a evitar deslizamentos de terra nas encostas. Um trabalho de cidadania também vem sendo implantado nesta comunidade e que está sendo bombardeado, pois sem dinheiro, o pequeno grupo formado já dá sinais de inquietação e rompimento.
Triste cenário brasileiro. Depois não reclamem quando os mortos sairem de suas covas e o pobres promoverem um banho de sangue.
PS: ao que parece o problema são com os fiscais, que sendo um programa da UNESCO não tem como receber uma caixinha...
A cerca de um ano uma cooperativa de moradores de baixa renda de um morro perto da Urca vêem tentando implantar um quiosque para venda de mudas e flores. O trabalho pioneiro no Rio e que conta com verba da Unesco está ameaçado de ruir pois a autorização para o quiosque está emperrada numa das subprefeituras do Rio.
Simplesmente o custo de quiosque padrão é de R$ 4.500 (babem), a cooperativa levantou um quiosque de madeira e dentro das especificações que a Prefeitura exigia. Mas o impasse continua porque o material utilizado (madeira) não condizia com o material requisitado (estrutura metálica).
Aí cabe a pergunta: A quem beneficia mandar ser a construção dos quiosques em estruturas metálicas? Porquê o referido quiosque em madeira não pode ser legalizado se cumpriu com as dimensões exigidas?
Vale salientar que estes operários gastaram em torno de R$ 1.000 e poucos reais para montar uma estrutura para vender o produto deles: mudas e flores que ajudam a reflorestar e a evitar deslizamentos de terra nas encostas. Um trabalho de cidadania também vem sendo implantado nesta comunidade e que está sendo bombardeado, pois sem dinheiro, o pequeno grupo formado já dá sinais de inquietação e rompimento.
Triste cenário brasileiro. Depois não reclamem quando os mortos sairem de suas covas e o pobres promoverem um banho de sangue.
PS: ao que parece o problema são com os fiscais, que sendo um programa da UNESCO não tem como receber uma caixinha...
Editorial do JB, hoje
O título foi 'Lei ou Anarquia' e o editor escreve "Esse desafio não pode ser ignorado, pela sua carga simbólica e pelo confronto que se pretende estabelecer entre lei e desordem". Nesta frase ele quer ressaltar que a explosão de uma bomba na seccional da OAB-ES foi um atentado contra a Lei e a ordem.
O mais peculiar é tratar a ANARQUIA como desordem. Ou é burro ou não sabe o que escreve. Em nenhum momento o sistema anárquico se propõe em cima da desordem. Muito pelo contrário, o sistema anárquico seria o resultado da ordem máxima, cada HOMEM, sabedor de seus limites, viveria em comum harmonia com seus pares. Porém, para esse sistema funcionar pressupõe todos os seres humanos em estreitíssimo pé de igualdade.
A palavra anarquia deriva do grego an (sem) e arkhé (autoridade, governo) denotando: ausência de governo. Ao contrário do que o nome pode fazer crer, a destruição do Estado não é um fim anarquista e sim a conseqüência natural do sucesso da ação libertária com base nos quatro princípios básicos de teoria e de ação, sendo eles a autonomia individual, a autogestão social, o internacionalismo e a ação direta.
E cai a qualidade de nosso jornais, porque esses editoriais.....
O título foi 'Lei ou Anarquia' e o editor escreve "Esse desafio não pode ser ignorado, pela sua carga simbólica e pelo confronto que se pretende estabelecer entre lei e desordem". Nesta frase ele quer ressaltar que a explosão de uma bomba na seccional da OAB-ES foi um atentado contra a Lei e a ordem.
O mais peculiar é tratar a ANARQUIA como desordem. Ou é burro ou não sabe o que escreve. Em nenhum momento o sistema anárquico se propõe em cima da desordem. Muito pelo contrário, o sistema anárquico seria o resultado da ordem máxima, cada HOMEM, sabedor de seus limites, viveria em comum harmonia com seus pares. Porém, para esse sistema funcionar pressupõe todos os seres humanos em estreitíssimo pé de igualdade.
A palavra anarquia deriva do grego an (sem) e arkhé (autoridade, governo) denotando: ausência de governo. Ao contrário do que o nome pode fazer crer, a destruição do Estado não é um fim anarquista e sim a conseqüência natural do sucesso da ação libertária com base nos quatro princípios básicos de teoria e de ação, sendo eles a autonomia individual, a autogestão social, o internacionalismo e a ação direta.
E cai a qualidade de nosso jornais, porque esses editoriais.....
Anti o quê?
O real debate não é se o Lula agrada ou não aos setores da direita e centro. O verdadeiro X da questão é que se o Lula for eleito, o povo o verá não como líder, mas sim como a possibilidade de que eles (POVO) possam mudar para melhor. O pensamento seria: se ele conseguiu, porquê nós não?
Só que ninguém gosta de entregar o poder à toa e o pior que tem muita gente que ajuda esta situação ao ficar afirmando que Lula não tem estudo e isso e aquilo.
Besteira. É só medo de perderem as rédeas deste poder de quinhentos anos. Não imaginam que o povo vai fazer como em todos os outros lugares em que a consciência crítica foi esmagada em prol do automatização do povo: irão às lutas. E o que ocorre nas favelas não é diferente deste cenário traçado.
O real debate não é se o Lula agrada ou não aos setores da direita e centro. O verdadeiro X da questão é que se o Lula for eleito, o povo o verá não como líder, mas sim como a possibilidade de que eles (POVO) possam mudar para melhor. O pensamento seria: se ele conseguiu, porquê nós não?
Só que ninguém gosta de entregar o poder à toa e o pior que tem muita gente que ajuda esta situação ao ficar afirmando que Lula não tem estudo e isso e aquilo.
Besteira. É só medo de perderem as rédeas deste poder de quinhentos anos. Não imaginam que o povo vai fazer como em todos os outros lugares em que a consciência crítica foi esmagada em prol do automatização do povo: irão às lutas. E o que ocorre nas favelas não é diferente deste cenário traçado.
O quê é isso companheiro?
Pedro Bial em sua imitação de Sílvio Santos sem upgrade falou que não acredita nos jornais. Ora, em que jornal ele não acredita? Será os jornais que publicavam as notícias do programa do Boninho?
Esses jornais era O Globo inclusive.
E, aí? Fica assim mesmo? Uma declaração às 22h de um domingo onde um jornalista (ele já foi um) afirma não acreditar nos jornais. O quê será isso? Não acredita em jornais, jornalistas ou nas editorias?
Pedro Bial em sua imitação de Sílvio Santos sem upgrade falou que não acredita nos jornais. Ora, em que jornal ele não acredita? Será os jornais que publicavam as notícias do programa do Boninho?
Esses jornais era O Globo inclusive.
E, aí? Fica assim mesmo? Uma declaração às 22h de um domingo onde um jornalista (ele já foi um) afirma não acreditar nos jornais. O quê será isso? Não acredita em jornais, jornalistas ou nas editorias?
Eleitores bigue bródis
Venho percebendo que vários eleitores vão votar em Ciro Gomes por causa da Patrícia Pillar. Não só por causa de ela ser bonita e simpática, mas pelo fato que todos ficaram tocados pelo seu problema.
Milhões de pessoas no Brasil sofrem de câncer, possibilitando um elo sentimental em torno da musa além das simples fronteiras da Globo. Sua personagem de atriz global ascendeu ao extremo de estrela global.
O caso é que parte de nossos eleitores votarão como se fosse para o Big Brother Brasil, votarão naquele que eles julgam mais necessitado ou merecedor. E, para esses eleitores a mais necessitada ou merecedora é a Patrícia Pillar que expôs os seus males e doenças, enfrentando de peito aberto a sua doença e, ao que parece, vencendo com méritos.
Nada contra Patrícia Pillar, mas ela devia tomar ciência que sua contribuição vai além de simples Primeira-Dama, ela ajuda a manter um eleitor desinformado votando em seu marido. O voto para Ciro está sendo puxado por sua mulher e ele não tem desfaçatez em não recusar. Utiliza da mídia que possui aquela que já foi uma sem-terra na novela das oito. E a mídia não recusa em receber aquela estrela que sobe os índices de audiência.
São eleições para Presidente, por mais que o nível desta esteja sendo dos melhores até agora devemos sempre lembrar que temos toda uma geração sem eleição. Que as eleições retornaram a pouco para o seio da família brasileira. Mas, também, não podemos vacilar e achar que se não foi agora, será depois. Devemos policiar as instituições e cobrar-lhes posições neutras. Uma democracia se faz com a luta diária dos orpimidos, mas deve-se deixar falá-los e escutá-los.
Venho percebendo que vários eleitores vão votar em Ciro Gomes por causa da Patrícia Pillar. Não só por causa de ela ser bonita e simpática, mas pelo fato que todos ficaram tocados pelo seu problema.
Milhões de pessoas no Brasil sofrem de câncer, possibilitando um elo sentimental em torno da musa além das simples fronteiras da Globo. Sua personagem de atriz global ascendeu ao extremo de estrela global.
O caso é que parte de nossos eleitores votarão como se fosse para o Big Brother Brasil, votarão naquele que eles julgam mais necessitado ou merecedor. E, para esses eleitores a mais necessitada ou merecedora é a Patrícia Pillar que expôs os seus males e doenças, enfrentando de peito aberto a sua doença e, ao que parece, vencendo com méritos.
Nada contra Patrícia Pillar, mas ela devia tomar ciência que sua contribuição vai além de simples Primeira-Dama, ela ajuda a manter um eleitor desinformado votando em seu marido. O voto para Ciro está sendo puxado por sua mulher e ele não tem desfaçatez em não recusar. Utiliza da mídia que possui aquela que já foi uma sem-terra na novela das oito. E a mídia não recusa em receber aquela estrela que sobe os índices de audiência.
São eleições para Presidente, por mais que o nível desta esteja sendo dos melhores até agora devemos sempre lembrar que temos toda uma geração sem eleição. Que as eleições retornaram a pouco para o seio da família brasileira. Mas, também, não podemos vacilar e achar que se não foi agora, será depois. Devemos policiar as instituições e cobrar-lhes posições neutras. Uma democracia se faz com a luta diária dos orpimidos, mas deve-se deixar falá-los e escutá-los.
25 de jul. de 2002
Novo acordo
Agora que o presidente do BC, Armínio Fraga, resolveu confirmar oficialmente as negociações com o FMI, começam a vazar itens do novo acordo. Vamos aqui a três deles, discutidos nas conversas entre integrantes do sistema financeiro e Anne Krueger, do FMI
e também Armínio Fraga, do BC.
O primeiro diz respeito ao delocamento, por 18 meses do pagamento de juros da dívida externa prevista para o ano de 2003. Esse descolamento empurraria uma soma de US$ 11 bilhões de débitos com instituições multilaterais para frente. A medida agradaria todos candidatos à Presidência da República fornecendo oxigênio vital para quem vencer as eleições.
A segunda proposta se concentra na redução do piso de reservas líquidas exigidas pelo FMI de US$ 15 bilhões para US$ 12 bilhões
permitindo maior flexibilidade ao BC.
A terceira proposta também tem a ver com a liquidez do sistema. Ela sugere que o FMI permita o fornecimento de linhas externas pelo BC de maneira que essa conta não entre na subtração do piso da reservas líquidas determinado pelo fundo. Isto é, ao fazer as vezes do financiador de operações externas comerciais que sumiram, o BC não teria como freio, o piso das reservas líquidas.
Essa talvez seja a sugestão mais importante para o curto prazo diante da atual excassez de linhas comerciais, escassez essa que não dá sinais, por ora, de qualquer reversão. As três medidas, pelo que se apurou, independem de uma concordância formal por parte dos candidatos a Presidência da República.
Sônia Racy para o Edição Nacional da TVE-RJ
Agora que o presidente do BC, Armínio Fraga, resolveu confirmar oficialmente as negociações com o FMI, começam a vazar itens do novo acordo. Vamos aqui a três deles, discutidos nas conversas entre integrantes do sistema financeiro e Anne Krueger, do FMI
e também Armínio Fraga, do BC.
O primeiro diz respeito ao delocamento, por 18 meses do pagamento de juros da dívida externa prevista para o ano de 2003. Esse descolamento empurraria uma soma de US$ 11 bilhões de débitos com instituições multilaterais para frente. A medida agradaria todos candidatos à Presidência da República fornecendo oxigênio vital para quem vencer as eleições.
A segunda proposta se concentra na redução do piso de reservas líquidas exigidas pelo FMI de US$ 15 bilhões para US$ 12 bilhões
permitindo maior flexibilidade ao BC.
A terceira proposta também tem a ver com a liquidez do sistema. Ela sugere que o FMI permita o fornecimento de linhas externas pelo BC de maneira que essa conta não entre na subtração do piso da reservas líquidas determinado pelo fundo. Isto é, ao fazer as vezes do financiador de operações externas comerciais que sumiram, o BC não teria como freio, o piso das reservas líquidas.
Essa talvez seja a sugestão mais importante para o curto prazo diante da atual excassez de linhas comerciais, escassez essa que não dá sinais, por ora, de qualquer reversão. As três medidas, pelo que se apurou, independem de uma concordância formal por parte dos candidatos a Presidência da República.
Sônia Racy para o Edição Nacional da TVE-RJ
O Grande Mal
A frase de Ariel Sharon dizendo que o ataque havia sido um sucesso seria o estopim suficiente para que as nações do mundo clamassem por sua destituição do cargo.
Não pode um chefe de uma nação dizer que autorizou uma missão militar para matar alguém. E, para piorar tiveram que matar 12 crianças a fim de chegar ao objetivo.
Agora nada será feito porque o fim da guerra não serve para as nações ricas e nem para Israel. Israel possui uma economia voltada para a guerra, assim como seus companheiros americanos e hoje em dia o Oriente Médio é o grande palco para a prova de armas.
Este mundo está podre, as falências não são só econômicas, mas sobretudo do espírito humano. Aonde vamos parar?
A frase de Ariel Sharon dizendo que o ataque havia sido um sucesso seria o estopim suficiente para que as nações do mundo clamassem por sua destituição do cargo.
Não pode um chefe de uma nação dizer que autorizou uma missão militar para matar alguém. E, para piorar tiveram que matar 12 crianças a fim de chegar ao objetivo.
Agora nada será feito porque o fim da guerra não serve para as nações ricas e nem para Israel. Israel possui uma economia voltada para a guerra, assim como seus companheiros americanos e hoje em dia o Oriente Médio é o grande palco para a prova de armas.
Este mundo está podre, as falências não são só econômicas, mas sobretudo do espírito humano. Aonde vamos parar?
Aonde vai este mundo?
Ver as imagens da morte em Gaza da explosão causada pelos israelenses é de chorar.
As crianças não choram mais os mortos, só levantam os dedos fazendo o sinal de vitória.
Meu deus, quantos deles virarão mártires mais para a frente?
Se quiser ver estas bestialidades, clique aqui
Ver as imagens da morte em Gaza da explosão causada pelos israelenses é de chorar.
As crianças não choram mais os mortos, só levantam os dedos fazendo o sinal de vitória.
Meu deus, quantos deles virarão mártires mais para a frente?
Se quiser ver estas bestialidades, clique aqui
Esterelização de mulheres no Peru
Eu sei que este tipo de notícias associando mulheres e o Peru sempre foi alvo de gracinhas, mas a coisa é séria.
Fujimori mandou esterilizar a força 200.000 mulheres indígenas.
A subcomissão encarregada do caso descobriu 56 informes internos que comprometem o presidente e três funcionários da pasta da saúde. Descobriu-se ainda que de 1996 a 2000 se realizaram 215.227 ligaduras de trompas e 16.000 vasectomias.
Não era para prevenir doenças, que dizer era para diminuir as doenças sociais. De os pobres não terem direito a porem filhos no mundo. Por que só foi adotado nas províncias pobres.
Eu sei que este tipo de notícias associando mulheres e o Peru sempre foi alvo de gracinhas, mas a coisa é séria.
Fujimori mandou esterilizar a força 200.000 mulheres indígenas.
A subcomissão encarregada do caso descobriu 56 informes internos que comprometem o presidente e três funcionários da pasta da saúde. Descobriu-se ainda que de 1996 a 2000 se realizaram 215.227 ligaduras de trompas e 16.000 vasectomias.
Não era para prevenir doenças, que dizer era para diminuir as doenças sociais. De os pobres não terem direito a porem filhos no mundo. Por que só foi adotado nas províncias pobres.
Cronologia de um conflito
Se quiser ver a cronologia da insandice do conflito árabe-israelense, clique aqui.
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Greves, porquê não ordená-las?
As greves são necessárias para os trabalhadores e familiares. É o único instrumento que eles possuem para pressionar os patrões. Mas, não seria melhor achar algumas alternativas para melhorar este serviço?
Propostas para greves:
- Greve de bancários: a greve será só para pagamento e depósito, se o cliente quiser retirar dinheiro poderá fazê-lo.
- Greve de professores: em um dia da semana, suspende-se as aulas e o corpo discente e docente vão à rua botar a boca no trombone.
As greves são necessárias para os trabalhadores e familiares. É o único instrumento que eles possuem para pressionar os patrões. Mas, não seria melhor achar algumas alternativas para melhorar este serviço?
Propostas para greves:
- Greve de bancários: a greve será só para pagamento e depósito, se o cliente quiser retirar dinheiro poderá fazê-lo.
- Greve de professores: em um dia da semana, suspende-se as aulas e o corpo discente e docente vão à rua botar a boca no trombone.
Totalitarismo
Você quer saber como criar uma seita totalitária? Os russos criaram algumas seitas e regimes. Diz a piada que se o comunismo não fosse criado pelos russos não teria acabado. Vá a página e leia.
Você quer saber como criar uma seita totalitária? Os russos criaram algumas seitas e regimes. Diz a piada que se o comunismo não fosse criado pelos russos não teria acabado. Vá a página e leia.
Beleza de privatização
A Infraero e os militares estão em polvorosa com a crise da Embratel. Simplesmente é possível que não consiga manter os cinco satélites brasileiros no céu.
Quero ver o editorial do Globo falar bem da maravilha que as privatizações fizeram para as empresas brasileiras.
- "Satelítes brasileiros inativos por falta de pagamento"
- "Empresas brasileiras perdem milhões com o tumulto das telecomunicações".
É mole?
A Infraero e os militares estão em polvorosa com a crise da Embratel. Simplesmente é possível que não consiga manter os cinco satélites brasileiros no céu.
Quero ver o editorial do Globo falar bem da maravilha que as privatizações fizeram para as empresas brasileiras.
- "Satelítes brasileiros inativos por falta de pagamento"
- "Empresas brasileiras perdem milhões com o tumulto das telecomunicações".
É mole?
Molecagens
O bombardeio que Garotinho recebe agora é digno do 'combate ao terror norte-americano'. Simplesmente sua candidatura vai ruir por uma união de todos contra ele. Serra considera que lucrará com a saída de Anthony. Ciro se diz o grande beneficiário com os votos que migrarão para a sua candidatura consolidando-o de vez seu caminho para o segundo turno. E o PT afirma que os votos do PSB naturalmente irão para o seu partido e já que o PL está com Lula que seria o caminho natural dos votos evangélicos.
Se o PL apoiará em massa o PT, eu duvido. Mas quem herdará a parcela maior dos votos será Lula. Se Garotinho desistir, é claro.
O bombardeio que Garotinho recebe agora é digno do 'combate ao terror norte-americano'. Simplesmente sua candidatura vai ruir por uma união de todos contra ele. Serra considera que lucrará com a saída de Anthony. Ciro se diz o grande beneficiário com os votos que migrarão para a sua candidatura consolidando-o de vez seu caminho para o segundo turno. E o PT afirma que os votos do PSB naturalmente irão para o seu partido e já que o PL está com Lula que seria o caminho natural dos votos evangélicos.
Se o PL apoiará em massa o PT, eu duvido. Mas quem herdará a parcela maior dos votos será Lula. Se Garotinho desistir, é claro.
SIVAM
Esta do governo abater os aviões do narcotráfico vai ser perigosa. Imaginem que os céus da Amazônia não são sobrevoados só por narco-aviões. Existem fazendeiros que pilotam seus próprios aparelhos, ou pequenas companhias clandestinas de transporte. Vão matar em nome da 'sociedade'. O difícil vai ser explicar o erro.
Esta do governo abater os aviões do narcotráfico vai ser perigosa. Imaginem que os céus da Amazônia não são sobrevoados só por narco-aviões. Existem fazendeiros que pilotam seus próprios aparelhos, ou pequenas companhias clandestinas de transporte. Vão matar em nome da 'sociedade'. O difícil vai ser explicar o erro.
O caminho da paz
Os ataques suicidas palestinos podem sofrer novas leituras.
De agora em diante basta as facções palestinas pedirem desculpas ao povo israelense após os atentados que ocorram. Dizer que vão investigar porque aquilo aconteceu. E explicar que o alvo era o Ariel Sharon e eles tinham informação 'precisa' que ele estava no local da bomba e sozinho. Que a falha da informação 'faz parte'.
Os ataques suicidas palestinos podem sofrer novas leituras.
De agora em diante basta as facções palestinas pedirem desculpas ao povo israelense após os atentados que ocorram. Dizer que vão investigar porque aquilo aconteceu. E explicar que o alvo era o Ariel Sharon e eles tinham informação 'precisa' que ele estava no local da bomba e sozinho. Que a falha da informação 'faz parte'.
A ajuda de FH
Os governadores que deram o apoio à Serra levaram sua pequena listinha de 'necessidades'.
Agora FH vai liberar créditos para clientes de baixa renda possam comprar carros e animar as montadoras a não despedir ninguém por enquanto.
Também vai querer segurar o preço dos combustíveis.
Além de querer avisar aos quatro cantos que no 2º turno entre Lula e Ciro, ficaria com o primeiro.
São medidas que serão postas em desuso logo após as eleições. Na verdade é a tentativa de ocupar a agenda da mídia até o dia 20 de agosto. A mídia em polvorosa vai falar que FH vai conter a inflação proeminente e restaurará o poder de compra do povo. Nizan sabe que um povo que não pensa é facilmente hipnotizado por isso que aposta tanto na televisão. No caso de mandar o recado que apoiaria Lula é só para meter medo nos correlegionários de Serra que prefeririam que ele apoiasse o Ciro.
Os governadores que deram o apoio à Serra levaram sua pequena listinha de 'necessidades'.
Agora FH vai liberar créditos para clientes de baixa renda possam comprar carros e animar as montadoras a não despedir ninguém por enquanto.
Também vai querer segurar o preço dos combustíveis.
Além de querer avisar aos quatro cantos que no 2º turno entre Lula e Ciro, ficaria com o primeiro.
São medidas que serão postas em desuso logo após as eleições. Na verdade é a tentativa de ocupar a agenda da mídia até o dia 20 de agosto. A mídia em polvorosa vai falar que FH vai conter a inflação proeminente e restaurará o poder de compra do povo. Nizan sabe que um povo que não pensa é facilmente hipnotizado por isso que aposta tanto na televisão. No caso de mandar o recado que apoiaria Lula é só para meter medo nos correlegionários de Serra que prefeririam que ele apoiasse o Ciro.
24 de jul. de 2002
23 de jul. de 2002
Crise no Oriente Médio
Belo artigo escrito por Al-'Afif Al-Akhdhar, colunista do jornal árabe-britânico Al Hayat, pedindo ao Hamas que pare as bombas humanas.
Leia mais.
Belo artigo escrito por Al-'Afif Al-Akhdhar, colunista do jornal árabe-britânico Al Hayat, pedindo ao Hamas que pare as bombas humanas.
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Os caminhos das armas
A Colômbia é um ponto de partida para um pensamento, qual é a ligação entre armas e drogas?
As primeiras tanto combatem quanto protegem as drogas, certo? Sim, certo,mas é mais que isso, as drogas também são trocadas por armas e vice-versa. Parece a história do técnico de contabilidade que ensinava aos técnicos do Fisco como descobrir a burlagem na Receita. Mas esse mesmo técnico só ensinava o que já era dito como ultrapassado e aos empresários repassava as novas tecnologias.
A violência gera riquezas, muitas riquezas e a principal dela é de continuar com a desigual distribuição de renda.
A Colômbia é um ponto de partida para um pensamento, qual é a ligação entre armas e drogas?
As primeiras tanto combatem quanto protegem as drogas, certo? Sim, certo,mas é mais que isso, as drogas também são trocadas por armas e vice-versa. Parece a história do técnico de contabilidade que ensinava aos técnicos do Fisco como descobrir a burlagem na Receita. Mas esse mesmo técnico só ensinava o que já era dito como ultrapassado e aos empresários repassava as novas tecnologias.
A violência gera riquezas, muitas riquezas e a principal dela é de continuar com a desigual distribuição de renda.
T P I
Foi dado o primeiro passo para o Tribunal Penal Internacional, mas o acordo teve que ser costurado para quebrar a resistência ianque. Eles conseguiram algumas imunidades por um ano. Leiam mais.
Foi dado o primeiro passo para o Tribunal Penal Internacional, mas o acordo teve que ser costurado para quebrar a resistência ianque. Eles conseguiram algumas imunidades por um ano. Leiam mais.
Bestialidade
Ariel Sharon afirmou (logicamente) que a missão israelense que matou oito crianças eum líder do Hamas 'foi um sucesso'.
O engraçado é que agora o Ministro do Interior de Israel afirmou que a condução do ataque pode não ter sido a mais correta, mas afinal é uma situação que pode ocorrer em qualquer guerra.
Ou seja, é numa guerra em que eles vivem e se por acaso o ataque judeu é justificado como ato de guerra só resta ao mundo civilizado duas alternativas:
- Repudiar a ação israelense, exigir retirada total dos territórios palestinos e a destituição de Ariel Sharon e, posteriormente, seu comparecimento perante o tribunal internacional penal para ser julgado por crimes de guerra.
- Lavar as mãos (como vêm fazendo) e torcer para que acabe logo.
Ariel Sharon afirmou (logicamente) que a missão israelense que matou oito crianças eum líder do Hamas 'foi um sucesso'.
O engraçado é que agora o Ministro do Interior de Israel afirmou que a condução do ataque pode não ter sido a mais correta, mas afinal é uma situação que pode ocorrer em qualquer guerra.
Ou seja, é numa guerra em que eles vivem e se por acaso o ataque judeu é justificado como ato de guerra só resta ao mundo civilizado duas alternativas:
- Repudiar a ação israelense, exigir retirada total dos territórios palestinos e a destituição de Ariel Sharon e, posteriormente, seu comparecimento perante o tribunal internacional penal para ser julgado por crimes de guerra.
- Lavar as mãos (como vêm fazendo) e torcer para que acabe logo.
Casado com Iemanjá
Me lembro como se fosse hoje. Após a queda do helicoptero de Ulysses e o sumiço do corpo, minha vó me disse:
- quando o corpo não volta do mar é porque Iemanjá o quer ao seu lado.
Foi melhor para ele que não chegou a preesenciar todo o estrago que a condução democrática feita pelo PMDB após a ditadura. Porquê mesmo vendo o Collor sentado naquela cadeira, ninguém teria pensado na situação que estamos hoje. Sem saber se a Embratel vai ter cacife para controlar os cinco satélites no céu e que a cada R$ 100 produzidos R$ 56 já evaporaram nas dívidas.
É o preço de terem negociado a redemocratização do Brasil.
Descanse em paz, porque a coisa aqui está preta.
Me lembro como se fosse hoje. Após a queda do helicoptero de Ulysses e o sumiço do corpo, minha vó me disse:
- quando o corpo não volta do mar é porque Iemanjá o quer ao seu lado.
Foi melhor para ele que não chegou a preesenciar todo o estrago que a condução democrática feita pelo PMDB após a ditadura. Porquê mesmo vendo o Collor sentado naquela cadeira, ninguém teria pensado na situação que estamos hoje. Sem saber se a Embratel vai ter cacife para controlar os cinco satélites no céu e que a cada R$ 100 produzidos R$ 56 já evaporaram nas dívidas.
É o preço de terem negociado a redemocratização do Brasil.
Descanse em paz, porque a coisa aqui está preta.
Sentir falta?
A Eliane Cantanhêde escreveu que sentiríamos falta de FHpela alternativas que aparecem para substituí-lo no cargo. O engraçado que o que se fala mal do Lula é sua falta de exeperiência. A brincadeira foi:
- "...Quando o papo chegou a Lula (PT), a abordagem é politicamente correta e o ar chega a ser de uma certa reverência, até que um cricri qualquer resolve lembrar: 'Só que ele teve 30 anos para estudar alguma coisa!'."
Ou seja, é aquele papo que venho forçando aqui: este é um pensamento opressor, de se imaginar que só os letrados podem comandar por estarem 'preparados' para tal. Num país de 53 milhões de miseráveis, onde uma ínfima parcela da população consegue seguir adiante e terminar a faculdade. Pensar que só estudo mudará é falacioso. O quê mudará esta realidade será quando alguém vindo de baixo, sem rancor, assuma o poder e governe PARA TODOS.
A Eliane Cantanhêde escreveu que sentiríamos falta de FHpela alternativas que aparecem para substituí-lo no cargo. O engraçado que o que se fala mal do Lula é sua falta de exeperiência. A brincadeira foi:
- "...Quando o papo chegou a Lula (PT), a abordagem é politicamente correta e o ar chega a ser de uma certa reverência, até que um cricri qualquer resolve lembrar: 'Só que ele teve 30 anos para estudar alguma coisa!'."
Ou seja, é aquele papo que venho forçando aqui: este é um pensamento opressor, de se imaginar que só os letrados podem comandar por estarem 'preparados' para tal. Num país de 53 milhões de miseráveis, onde uma ínfima parcela da população consegue seguir adiante e terminar a faculdade. Pensar que só estudo mudará é falacioso. O quê mudará esta realidade será quando alguém vindo de baixo, sem rancor, assuma o poder e governe PARA TODOS.
Para aonde voarão?
Vai acabando o inverno. Mas, a revoada dos pássaros não está definida. O curso migratório está sem rumo. Caso naufrague a candidatura Serra antes do início dos programas da TV, não é tão provável que Ciro consiga aglutinar todas as forças pelo simples motivo que suas iniciais promessas tenham tido um cunho populista muito intenso, cunho que não interessa aos eleitores de Serra. Se dispersarão entre Lula, Ciro e o voto nulo.
Caso seja Serra que empate o jogo no começo da campanha televisiva, será em cima do eleitorado do Ciro. Contando que terá maiores verbas publicitárias, Serra considera a virada de mesa questão de tempo. O problema que o eleitorado e cúpula da candidatura Ciro não migrarão em peso para Serra. Muitos ficaram à esquerda,com Lula.
Anthony Garotinho deverá descer até aos 8% e lá ficará. São os votos evangélicos e será sua moeda de barganha para o segundo turno. Negociará melhor com Ciro do que com Lula.
A questão para Lula é sui generis para o candidato. Pela primeira vez ele começará a corrida presidencial numa situação confortável em relação as espectativas do empresariado em torno do seu nome. Sua manobras para proporcionar votos a seu favor no segundo turno está sendo uma grande capacidade de aglutinar correntes opostas em torno de uma idéia: de Lula presidente.
É por isso que voto em Lula, está mostrando uma capacidade de mobilização política incrível. Diferente de um governo Ciro em que não saberíamos quais seriam os parâmetros de distribuição de cargos (imaginem PFL, PDT, PPS, PTB...), num governo Lula saberemos que estarão entrando de forma transparente.
Vai acabando o inverno. Mas, a revoada dos pássaros não está definida. O curso migratório está sem rumo. Caso naufrague a candidatura Serra antes do início dos programas da TV, não é tão provável que Ciro consiga aglutinar todas as forças pelo simples motivo que suas iniciais promessas tenham tido um cunho populista muito intenso, cunho que não interessa aos eleitores de Serra. Se dispersarão entre Lula, Ciro e o voto nulo.
Caso seja Serra que empate o jogo no começo da campanha televisiva, será em cima do eleitorado do Ciro. Contando que terá maiores verbas publicitárias, Serra considera a virada de mesa questão de tempo. O problema que o eleitorado e cúpula da candidatura Ciro não migrarão em peso para Serra. Muitos ficaram à esquerda,com Lula.
Anthony Garotinho deverá descer até aos 8% e lá ficará. São os votos evangélicos e será sua moeda de barganha para o segundo turno. Negociará melhor com Ciro do que com Lula.
A questão para Lula é sui generis para o candidato. Pela primeira vez ele começará a corrida presidencial numa situação confortável em relação as espectativas do empresariado em torno do seu nome. Sua manobras para proporcionar votos a seu favor no segundo turno está sendo uma grande capacidade de aglutinar correntes opostas em torno de uma idéia: de Lula presidente.
É por isso que voto em Lula, está mostrando uma capacidade de mobilização política incrível. Diferente de um governo Ciro em que não saberíamos quais seriam os parâmetros de distribuição de cargos (imaginem PFL, PDT, PPS, PTB...), num governo Lula saberemos que estarão entrando de forma transparente.
FH e a Colombina
Muito bem escrito o texto do Frei Betto publicado hoje no O GLobo.
Sobre a lógica capitalista de que porque alguns 'pouco afortunados' ganham sempre e outros não. Tudo dependerá de quanto capital esteja sendo investido e ser conhecido do dono da banca. Leiam aqui.
Muito bem escrito o texto do Frei Betto publicado hoje no O GLobo.
Sobre a lógica capitalista de que porque alguns 'pouco afortunados' ganham sempre e outros não. Tudo dependerá de quanto capital esteja sendo investido e ser conhecido do dono da banca. Leiam aqui.
22 de jul. de 2002
Cadê a oligarquia?
Este foi o título da coluna do Márcio Moreira Alves de hoje. Ele dissertou sobre os presidenciáveis e constatou que nenhum deles vem de origem oligárquica. O pensamento seria até correto não fosse o caso que a política brasileira é mais complicada do que as origens natais de cada candidato.
Nossa política nunca foi democrática. Sempre foi baseada no modelo paternalista, o povo ignorante será conduzido a terra prometida pelos profetas. Mas, como isso acontece?
Simples, acomodando as classes populares emergentes, domesticando-as em algum esquema de poder ao gosto das classes dominantes. Depois, pondo o grosso da massa 'fora da história', exurpando-lhes o direito da contestação.
Só nesses dois pontos já dá para traçar um reles, mas fiel retrato da política brasileira.
Agora, se o colunista do Globo não consegue enxergar no Ciro apoiado pelo PFL ou Serra apoiado pelo governo de um militar quatrocentista ou Garotinho e a beatificação dos votos como continuidade oligárquica do sistema que opera desde muito no Brasil, paciência.
Afinal foi este mesmo colunista que falou bem do Paulo Renato frente ao Ministério da Educação. Coisas do Poder.
Este foi o título da coluna do Márcio Moreira Alves de hoje. Ele dissertou sobre os presidenciáveis e constatou que nenhum deles vem de origem oligárquica. O pensamento seria até correto não fosse o caso que a política brasileira é mais complicada do que as origens natais de cada candidato.
Nossa política nunca foi democrática. Sempre foi baseada no modelo paternalista, o povo ignorante será conduzido a terra prometida pelos profetas. Mas, como isso acontece?
Simples, acomodando as classes populares emergentes, domesticando-as em algum esquema de poder ao gosto das classes dominantes. Depois, pondo o grosso da massa 'fora da história', exurpando-lhes o direito da contestação.
Só nesses dois pontos já dá para traçar um reles, mas fiel retrato da política brasileira.
Agora, se o colunista do Globo não consegue enxergar no Ciro apoiado pelo PFL ou Serra apoiado pelo governo de um militar quatrocentista ou Garotinho e a beatificação dos votos como continuidade oligárquica do sistema que opera desde muito no Brasil, paciência.
Afinal foi este mesmo colunista que falou bem do Paulo Renato frente ao Ministério da Educação. Coisas do Poder.
Em quem votará FH?
Primeiro Dirceu diz que num eventual segundo turno entre Ciro e Lula que FH ficaria com o segundo.
Agora alguém realmente acredita nisso? FH não apoiou o Lula em 89, imaginem agora. É muito mais fácil o tucanato ganhar cargos num governo Ciro do que num governo Lula.
FH só não fala que votará em Ciro para não ferir sentimentos de olheiras alheias.
Primeiro Dirceu diz que num eventual segundo turno entre Ciro e Lula que FH ficaria com o segundo.
Agora alguém realmente acredita nisso? FH não apoiou o Lula em 89, imaginem agora. É muito mais fácil o tucanato ganhar cargos num governo Ciro do que num governo Lula.
FH só não fala que votará em Ciro para não ferir sentimentos de olheiras alheias.
Baile Funk
Diz uma letra do grupo chamado Bangalafumenga sobre baile funk bem interessante:
'- Acabaram com o baile funk pois havia alegria
E alegria não se compra e não se pede prá titia.
Acabaram com o baile funk pois havia rebeldia
na palavra do poeta e no barulho que se ouvia
Acabaram com o baile funk pois a porrada comia
Antônio beijou Joana e Pedro perdeu Maria
Acabaram com o baile funk com tamanha hipocrisia
Tá todo mundo fazendo do jeito que fazia'
A proibição dos costumes é feita pela elite. Seja quais forem estes costumes, se vier de baixo não serve para os padrões morais deste lindo país.
Diz uma letra do grupo chamado Bangalafumenga sobre baile funk bem interessante:
'- Acabaram com o baile funk pois havia alegria
E alegria não se compra e não se pede prá titia.
Acabaram com o baile funk pois havia rebeldia
na palavra do poeta e no barulho que se ouvia
Acabaram com o baile funk pois a porrada comia
Antônio beijou Joana e Pedro perdeu Maria
Acabaram com o baile funk com tamanha hipocrisia
Tá todo mundo fazendo do jeito que fazia'
A proibição dos costumes é feita pela elite. Seja quais forem estes costumes, se vier de baixo não serve para os padrões morais deste lindo país.
Reich-Ranicki
Uma vida extraordinaria: o jovem polaco-judeu, apaixonado pela língua e pela literatura alemã, a qual seu país de adoção discriminou, maltratou, expulsou, confinou em um gueto e esteve a ponto de exterminá-lo em uma câmara de gás sobrevive ao horror, e, como o Conde de Montecristo, com seu amor aos grandes literatos dessa terra ingrata, regresa à Alemanha, de onde ao cabo dos anos se convertiriá no gurú supremo da crítica literária, no pontífice cuja pluma, a trinta anos, dispensa a glória ou a ignominia aos escritores nativos. ¡Qué novela se hubiera podido amasar con esta historia!
MARIO VARGAS LLOSA
Quer ler mais?
Uma vida extraordinaria: o jovem polaco-judeu, apaixonado pela língua e pela literatura alemã, a qual seu país de adoção discriminou, maltratou, expulsou, confinou em um gueto e esteve a ponto de exterminá-lo em uma câmara de gás sobrevive ao horror, e, como o Conde de Montecristo, com seu amor aos grandes literatos dessa terra ingrata, regresa à Alemanha, de onde ao cabo dos anos se convertiriá no gurú supremo da crítica literária, no pontífice cuja pluma, a trinta anos, dispensa a glória ou a ignominia aos escritores nativos. ¡Qué novela se hubiera podido amasar con esta historia!
MARIO VARGAS LLOSA
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Será medo?
Esta estória de se vetar os R$ 5 bilhões do orçamento de 2003 é puro revanchismo. Só porque o PT mostrou que é possível aumentar o mínimo sem escaramuças que este presidentinho vai fazer terrorismo. Mas, o Nizan não garantiu que o Serra vence, Sr Presidente?
Aliás, a estória de encurtar o tempo de propaganda política havia sido ótimo para o tucanato em 98, mas agora foram envenenados pelo próprio veneno. Ótimo.
Esta estória de se vetar os R$ 5 bilhões do orçamento de 2003 é puro revanchismo. Só porque o PT mostrou que é possível aumentar o mínimo sem escaramuças que este presidentinho vai fazer terrorismo. Mas, o Nizan não garantiu que o Serra vence, Sr Presidente?
Aliás, a estória de encurtar o tempo de propaganda política havia sido ótimo para o tucanato em 98, mas agora foram envenenados pelo próprio veneno. Ótimo.
Cadê o dinheiro ?
Imaginem que cada pessoa, física e jurídica, resolvesse sacar todo o dinheiro que tenha investido. Alguém realmente acredita que há TODO esse dinheiro no mundo?
É tanta especulação.
O capitalismo vai definhar por si só. Só que vai matar muita gente antes.
De repente este era o TERCEIRO segredo de Fátima, um texano tóxico iria sepultar todo o sistema econômico do mundo.
Imaginem que cada pessoa, física e jurídica, resolvesse sacar todo o dinheiro que tenha investido. Alguém realmente acredita que há TODO esse dinheiro no mundo?
É tanta especulação.
O capitalismo vai definhar por si só. Só que vai matar muita gente antes.
De repente este era o TERCEIRO segredo de Fátima, um texano tóxico iria sepultar todo o sistema econômico do mundo.
E agora?
A Embratel foi comprada pela WorldCom. Valia U$ 40,00 as ações, hoje valem centavos.
A CSN foi comprada por um consórcio nacional com dinheiro do BNDES (R$ 500 milhões). Hoje foi vendida para uma multinacional.
As empresas de energia receberam consultoria da Enron para elaboração da privatização.
É muita paranóia minha ou a gente foi engabelado?
A Embratel foi comprada pela WorldCom. Valia U$ 40,00 as ações, hoje valem centavos.
A CSN foi comprada por um consórcio nacional com dinheiro do BNDES (R$ 500 milhões). Hoje foi vendida para uma multinacional.
As empresas de energia receberam consultoria da Enron para elaboração da privatização.
É muita paranóia minha ou a gente foi engabelado?
19 de jul. de 2002
É verdade?
Recebi este e-mail e não sei se é verdade, vou repássa-lo a parte interessante
- INFRAÇÃO GRAVISSÍMA
Rapaz que mata índio queimado é libertado, passa concurso público e ganha R$6.600,00, "NOMEADO COM LOUVOR".
Este foi o título da reportagem do Correio Braziliense do dia 22/12/01 a respeito da seguinte situação: O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pôs fogo no índio pataxó), fez concurso público para o cargo de segurança (12 vagas disponíveis; salário de R$1.300,00; nível exigido 2º grau) e ficou em 65º lugar. Depois do resultado do concurso, o número de vagas aumentou para 70! Após 12 dias no cargo, ele foi promovido adentista do TJDF para Ganhar R$6.600,00. O presidente do TJDF,o pai, juiz(?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: "Não houve ato ilegal nenhum".
Se for verdade é bem grave.
Recebi este e-mail e não sei se é verdade, vou repássa-lo a parte interessante
- INFRAÇÃO GRAVISSÍMA
Rapaz que mata índio queimado é libertado, passa concurso público e ganha R$6.600,00, "NOMEADO COM LOUVOR".
Este foi o título da reportagem do Correio Braziliense do dia 22/12/01 a respeito da seguinte situação: O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pôs fogo no índio pataxó), fez concurso público para o cargo de segurança (12 vagas disponíveis; salário de R$1.300,00; nível exigido 2º grau) e ficou em 65º lugar. Depois do resultado do concurso, o número de vagas aumentou para 70! Após 12 dias no cargo, ele foi promovido adentista do TJDF para Ganhar R$6.600,00. O presidente do TJDF,o pai, juiz(?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: "Não houve ato ilegal nenhum".
Se for verdade é bem grave.
Quem matou Sidneya?
Em 04 de setembro fará dois anos do assasinato de Sidneya de Jesus, diretora de Bangu-I na época.
Nenhuma notícia mais em jornais, nenhuma mobilização em jornais, a notícia sobre ela só saiu por causa do infeliz molequinho que afirma que a criminalidade no Rio é culpa da Bené e seus secretários.
Ninguém se lembra do caso, ninguém lembra o nome desta valorosa mulher que aceitou um cargo importante, estratégico e perigoso. Morreu porque levou seu trabalho a sério. Mas, para a grande mídia é melhor falar do Tim Lopes.
É mais digerível aos grandes poderes.
Em 04 de setembro fará dois anos do assasinato de Sidneya de Jesus, diretora de Bangu-I na época.
Nenhuma notícia mais em jornais, nenhuma mobilização em jornais, a notícia sobre ela só saiu por causa do infeliz molequinho que afirma que a criminalidade no Rio é culpa da Bené e seus secretários.
Ninguém se lembra do caso, ninguém lembra o nome desta valorosa mulher que aceitou um cargo importante, estratégico e perigoso. Morreu porque levou seu trabalho a sério. Mas, para a grande mídia é melhor falar do Tim Lopes.
É mais digerível aos grandes poderes.
Para quem você trabalha?
Se essa pergunta fosse feita a um jornalista qual seria a resposta?
1- Minha empresa
2- Ninguém
3- Você
Neste interessante artigo fala muito da necessidade de mostrar ao público porque ele deve confiar nos jornais. Na verdade trata é mesmo da necessidade de se ter os ombudsmen trabalhando nas redações. Leiam e divirtam-se.
Aliás, os dois jornais que tem ombudsman são a Folha de São Paulo e O Povo. Incrível, não?
Se essa pergunta fosse feita a um jornalista qual seria a resposta?
1- Minha empresa
2- Ninguém
3- Você
Neste interessante artigo fala muito da necessidade de mostrar ao público porque ele deve confiar nos jornais. Na verdade trata é mesmo da necessidade de se ter os ombudsmen trabalhando nas redações. Leiam e divirtam-se.
Aliás, os dois jornais que tem ombudsman são a Folha de São Paulo e O Povo. Incrível, não?
Seria lógico?
O FMI é sediado nos EUA, certo?
Será que as contabilidades deles são feitas pelas mesmas pessoas que cuidam das outras grandes instituições e corporações americanas?
Será que descobrirão rombos lá também. Porquê estão pipocando escândalos por todos os lados e do jeito que a equipe do fundo já errou, não seria de estranhar encontrar erros lá, não é?
O FMI é sediado nos EUA, certo?
Será que as contabilidades deles são feitas pelas mesmas pessoas que cuidam das outras grandes instituições e corporações americanas?
Será que descobrirão rombos lá também. Porquê estão pipocando escândalos por todos os lados e do jeito que a equipe do fundo já errou, não seria de estranhar encontrar erros lá, não é?
Direto do túnel do tempo
19 - 07 -1998
Assim era publicado no JB:
- "O presidente Fernando Henrique Cardoso conquistou o apoio da maioria das igrejas evangélicas à sua reeleição numa negociação que incluiu um encontro, no Palácio do Planalto, com o articulador político da Igreja Universal, bispo Carlos Rodrigues. As igrejas evangélicas trocaram a adesão a Fernando Henrique por maior participação nos convênios com o Governo para obras de assistência social. O Governo considera que o acordo garante ao Presidente a simpatia de mais de 14 milhões de eleitores."
Pelo menos no episódio do PT com PL não houve este nível de intimidade. Ofereceram a vice-presidência a um homem de valor, não foi fisiologismo.
-"Com exíguo espaço de tempo no horário eleitoral gratuito de TV, o candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, vai usar sua propalada desenvoltura no vídeo para tentar carimbar Fernando Henrique Cardoso como o Presidente que "não paga promessas" e Luiz Inácio Lula da Silva como um postulante de risco para o País, pela inexperiência administrativa. Ciro seria, então, "a alternativa para o Brasil", mote de sua campanha."
Nada mudou para a campanha de Ciro? Mudou, agora ele tem um apoio de PeFsoL.
19 - 07 -1998
Assim era publicado no JB:
- "O presidente Fernando Henrique Cardoso conquistou o apoio da maioria das igrejas evangélicas à sua reeleição numa negociação que incluiu um encontro, no Palácio do Planalto, com o articulador político da Igreja Universal, bispo Carlos Rodrigues. As igrejas evangélicas trocaram a adesão a Fernando Henrique por maior participação nos convênios com o Governo para obras de assistência social. O Governo considera que o acordo garante ao Presidente a simpatia de mais de 14 milhões de eleitores."
Pelo menos no episódio do PT com PL não houve este nível de intimidade. Ofereceram a vice-presidência a um homem de valor, não foi fisiologismo.
-"Com exíguo espaço de tempo no horário eleitoral gratuito de TV, o candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, vai usar sua propalada desenvoltura no vídeo para tentar carimbar Fernando Henrique Cardoso como o Presidente que "não paga promessas" e Luiz Inácio Lula da Silva como um postulante de risco para o País, pela inexperiência administrativa. Ciro seria, então, "a alternativa para o Brasil", mote de sua campanha."
Nada mudou para a campanha de Ciro? Mudou, agora ele tem um apoio de PeFsoL.
Só para igualar
A maior fonte de receita da campanha dos candidatos do governo viriam dos bancos, como havia dito Tereza Cruvinel. Hoje ela escreve que será repassado R$ 97 milhões ao Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) por atrasos nas obras encomendadas ao DNER.
Ou seja, a campanha vai receber um troco a mais das empreteiras.
É mole?
A maior fonte de receita da campanha dos candidatos do governo viriam dos bancos, como havia dito Tereza Cruvinel. Hoje ela escreve que será repassado R$ 97 milhões ao Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) por atrasos nas obras encomendadas ao DNER.
Ou seja, a campanha vai receber um troco a mais das empreteiras.
É mole?
MCT
Consegui um espaço gratuito para colocar longos textos que, ao que parece, não é adequado para o formato de blog.
Vão a este endereço que encontrarão a entrevista da Maria da Conceição Tavares que fala sobre esse começo de século e do fim da hegemonia ianque. É imperdível
Consegui um espaço gratuito para colocar longos textos que, ao que parece, não é adequado para o formato de blog.
Vão a este endereço que encontrarão a entrevista da Maria da Conceição Tavares que fala sobre esse começo de século e do fim da hegemonia ianque. É imperdível
18 de jul. de 2002
A Malvina de Marrocos - parte II
Considero o El Pais um dos melhores na atualização do flash para ilustrar suas matérias. Veja nesta página a demonstração de como foi a retomada da ilha pelo exército espanhol
Considero o El Pais um dos melhores na atualização do flash para ilustrar suas matérias. Veja nesta página a demonstração de como foi a retomada da ilha pelo exército espanhol
ENRON laden
Só falta agora virem dizer que a culpa dos balancetes errôneos serem do bin Laden.
Mas seria um bom bode expiatório. Já conseguiram assegurar a passagem de um óleoduto sobre o Paquistão, só falta se apoderarem do Iraque, expulsarem a Palestina e conquistarem de vez a Amazônia equatorial.
Depois não digam que não avisei
Só falta agora virem dizer que a culpa dos balancetes errôneos serem do bin Laden.
Mas seria um bom bode expiatório. Já conseguiram assegurar a passagem de um óleoduto sobre o Paquistão, só falta se apoderarem do Iraque, expulsarem a Palestina e conquistarem de vez a Amazônia equatorial.
Depois não digam que não avisei
Exército de reserva
Os economistas tratam o contigente humano da PEA como exército. Quem é desempregado é classificado como da reserva. Só que as Forças Armadas, para manterem os Sistemas do Sivam e outros dispendiosos, resolveu cortar da sua força os homens da corporação. Serão quase quatro mil (4000) homens que sabem guerrilhar, se entricheirar, matar, atirar, caçar, torturar sem nada para ganhar o pão.
Vamos aplaudir estes fantásticos cortes do orçamento. Vamos aplaudir a estes maravilhosos exemplos de como acabar com a violência e força do narcotráfico.
Quer acabar com a violência e o tráfico? Dê trabalho e um salário decente que será um ÓTIMO começo.
Os economistas tratam o contigente humano da PEA como exército. Quem é desempregado é classificado como da reserva. Só que as Forças Armadas, para manterem os Sistemas do Sivam e outros dispendiosos, resolveu cortar da sua força os homens da corporação. Serão quase quatro mil (4000) homens que sabem guerrilhar, se entricheirar, matar, atirar, caçar, torturar sem nada para ganhar o pão.
Vamos aplaudir estes fantásticos cortes do orçamento. Vamos aplaudir a estes maravilhosos exemplos de como acabar com a violência e força do narcotráfico.
Quer acabar com a violência e o tráfico? Dê trabalho e um salário decente que será um ÓTIMO começo.
Assim como Collor, assim como Jânio
Ando escutando que a candidatura Ciro, por sua heterogeneidade, é a mais indicada para governar o país pós octatéride Efeagaciana.
O próprio Ciro fala ser sua candidatura uma candidatura de centro-esquerda e que em janeiro propôs ao Lula uma articulação para as eleições.
Agora, vamos analisar um período brasileiro, o ano de 1989:
Collor se ofereceu ao todo poderoso do PMDB (Ulisse Guimarães) que lhe negou qualquer articulação, na época queria ser vice.
Com forte apoio de grupos midiáticos sua figura apareceu associada a uma nova era de limpezas, assim como Jânio. Sua ascensão se deu com apoio de políticos quatrocentistas, assim como Jânio. No segundo turno recebeu apoio dos anti-lula e que posso listar alguns partidos como o PFL, parte do PMDB, parte do PSDB e outrosa partidos mais à direita.
Eu sei que o grupo do FH era a favor de apoiar o Collor no 2º turno (foi impedido pelo grupo do Covas).
Ciro é representante da direita, nem centro é. Assim como Collor, assim como Jânio, Ciro é mais ele mesmo. No poder tentará barganhar com os votos da eleição para conseguir fazer o que desejar, assim como Collor, assim como Jânio. No momento crítico chamará o povo para dar-lhe apoio ao governo, assim como Collor, assim como Jânio.
Ando escutando que a candidatura Ciro, por sua heterogeneidade, é a mais indicada para governar o país pós octatéride Efeagaciana.
O próprio Ciro fala ser sua candidatura uma candidatura de centro-esquerda e que em janeiro propôs ao Lula uma articulação para as eleições.
Agora, vamos analisar um período brasileiro, o ano de 1989:
Collor se ofereceu ao todo poderoso do PMDB (Ulisse Guimarães) que lhe negou qualquer articulação, na época queria ser vice.
Com forte apoio de grupos midiáticos sua figura apareceu associada a uma nova era de limpezas, assim como Jânio. Sua ascensão se deu com apoio de políticos quatrocentistas, assim como Jânio. No segundo turno recebeu apoio dos anti-lula e que posso listar alguns partidos como o PFL, parte do PMDB, parte do PSDB e outrosa partidos mais à direita.
Eu sei que o grupo do FH era a favor de apoiar o Collor no 2º turno (foi impedido pelo grupo do Covas).
Ciro é representante da direita, nem centro é. Assim como Collor, assim como Jânio, Ciro é mais ele mesmo. No poder tentará barganhar com os votos da eleição para conseguir fazer o que desejar, assim como Collor, assim como Jânio. No momento crítico chamará o povo para dar-lhe apoio ao governo, assim como Collor, assim como Jânio.
Lei para quê?
Publicado hoje no GLobo sobre a absolvição dos prinicipais envolvidos no TRT de São Paulo:
- "Esteja a razão com quem estiver, é importante reconhecer que é difícil demais lidar com processos às vezes descomunais, resultado de exigências legais extremamente complexas. Talvez na tramitação labiríntica dos inquéritos, e não na suposta má-fé ou incompetência esteja a causa central de desfechos freqüentemente desanimadores de casos escandalosos."
Ou seja, TODOS os que puderem manter um quadro de advogados para prolongar ao máximo o andamento dos processos poderá se ver livre por essa ótica.
É triste que aqueles que assinam o editorial tenham este tipo de raciocínio. Imaginem se pudesse dar esta respostas aos chefes por algo não ter saído ao contento:
- A culpa não é minha, é deste demorado processo. Tô esperando até agora....
Se fosse na Globo seria despedido. Mas para defender algumas partes faz-se vista grossa, não é?
Publicado hoje no GLobo sobre a absolvição dos prinicipais envolvidos no TRT de São Paulo:
- "Esteja a razão com quem estiver, é importante reconhecer que é difícil demais lidar com processos às vezes descomunais, resultado de exigências legais extremamente complexas. Talvez na tramitação labiríntica dos inquéritos, e não na suposta má-fé ou incompetência esteja a causa central de desfechos freqüentemente desanimadores de casos escandalosos."
Ou seja, TODOS os que puderem manter um quadro de advogados para prolongar ao máximo o andamento dos processos poderá se ver livre por essa ótica.
É triste que aqueles que assinam o editorial tenham este tipo de raciocínio. Imaginem se pudesse dar esta respostas aos chefes por algo não ter saído ao contento:
- A culpa não é minha, é deste demorado processo. Tô esperando até agora....
Se fosse na Globo seria despedido. Mas para defender algumas partes faz-se vista grossa, não é?
Inapto?
Li o artigo de Luis Weis sobre a série de entrevista dos presidenciáveis realizada pelo Jornal Nacional com William Bonner como entrevistador. É realmente bom, mas uma coisa me intriga. A pergunta desconcertante para o Lula seria a respeito de sua inaptidão ao cargo por nunca ter exercido uma administração?
Ora, dentro da pergunta feito pelo apresentador quanto a informação passada pelo jornalista é a mesma que venho tentando alardear aqui faz tempo. Somos discriminadores e nem percebemos isso.
Porquê é que achamos que só com estudo ou com experiência é que alguém terá condições para o labor? Ensejamos este pensar de tal maneira que é comum ao exclusos sociais deste país se colocarem como incapazes ou de endeusarem a elite. Não a toa que as novelas fazem tanto sucesso. Todos gostariam de viver como vivem os "bons". E é tão profundo este sentimento que achamos (classe média) que Lula deve realmente explicar porquê seria ele capaz de comandar esta nau.
E a elite não aceita qualquer proposição de mudar o status quo da política. Não vê como um operário poderia governar um país.
É pena que Lula não responda que administra melhor que qualquer um. Seu casamento é sólido, nunca se divorciou ou mantém como fachada. Que em pleno regime militar realizou a maior mobilização operária que o Brasil, até então, conhecera. Fundou um partido que cresceu em nível nacional como nunca imaginariam.
Mas, Lula não é um homem de palavras, é um homem de ação e é por isso que é o melhor para o Brasil na atualidade. Todos os nossos governantes desta claudicante república foram homens da palavra e da contra-palavra. Representavam sentimentos dúbios, mesmo os que se diziam do povo (populistas) eram os que acorretavam o povo na mesma opressaõ de antes.
A ruptura só se dará neste processo com a eleição de um não-legítimo representante das elites.
Li o artigo de Luis Weis sobre a série de entrevista dos presidenciáveis realizada pelo Jornal Nacional com William Bonner como entrevistador. É realmente bom, mas uma coisa me intriga. A pergunta desconcertante para o Lula seria a respeito de sua inaptidão ao cargo por nunca ter exercido uma administração?
Ora, dentro da pergunta feito pelo apresentador quanto a informação passada pelo jornalista é a mesma que venho tentando alardear aqui faz tempo. Somos discriminadores e nem percebemos isso.
Porquê é que achamos que só com estudo ou com experiência é que alguém terá condições para o labor? Ensejamos este pensar de tal maneira que é comum ao exclusos sociais deste país se colocarem como incapazes ou de endeusarem a elite. Não a toa que as novelas fazem tanto sucesso. Todos gostariam de viver como vivem os "bons". E é tão profundo este sentimento que achamos (classe média) que Lula deve realmente explicar porquê seria ele capaz de comandar esta nau.
E a elite não aceita qualquer proposição de mudar o status quo da política. Não vê como um operário poderia governar um país.
É pena que Lula não responda que administra melhor que qualquer um. Seu casamento é sólido, nunca se divorciou ou mantém como fachada. Que em pleno regime militar realizou a maior mobilização operária que o Brasil, até então, conhecera. Fundou um partido que cresceu em nível nacional como nunca imaginariam.
Mas, Lula não é um homem de palavras, é um homem de ação e é por isso que é o melhor para o Brasil na atualidade. Todos os nossos governantes desta claudicante república foram homens da palavra e da contra-palavra. Representavam sentimentos dúbios, mesmo os que se diziam do povo (populistas) eram os que acorretavam o povo na mesma opressaõ de antes.
A ruptura só se dará neste processo com a eleição de um não-legítimo representante das elites.
16 de jul. de 2002
Livre para abate
Os EUA querem retornar ao plano de matar civis em pleno ar. A reportagem saiu na folha online. Leia mais.
Os EUA querem retornar ao plano de matar civis em pleno ar. A reportagem saiu na folha online. Leia mais.
Cadê a iguladade de tratamento?
O principal acusado do esquema de propinas em Santo André deu uma explicação bem racional ao dinheiro entregue. Pena que as chefias de reportagem dos grandes jornais não julgam assim.
A verdade que a mídia está PODRE. No episódio Olívio Dutra e Jogo do Bicho, foi capa a acusação, quando inocentado foi um cantinho de página no meio dos cadernos de política e Brasil.
Nossos editores se comportam de forma nefasta ao pregar um comportamento desigual. Depois matam mais um repórter e vão falar que a culpa é dos pobres e favelados. A mídia se posiciona de maneira não neutra.
Cada vez mais penso que a sociedade deve ter um controle de gestão por sobre instituições do tipo judiciário e de mídia.
O principal acusado do esquema de propinas em Santo André deu uma explicação bem racional ao dinheiro entregue. Pena que as chefias de reportagem dos grandes jornais não julgam assim.
A verdade que a mídia está PODRE. No episódio Olívio Dutra e Jogo do Bicho, foi capa a acusação, quando inocentado foi um cantinho de página no meio dos cadernos de política e Brasil.
Nossos editores se comportam de forma nefasta ao pregar um comportamento desigual. Depois matam mais um repórter e vão falar que a culpa é dos pobres e favelados. A mídia se posiciona de maneira não neutra.
Cada vez mais penso que a sociedade deve ter um controle de gestão por sobre instituições do tipo judiciário e de mídia.
Editorial do Globo hoje
"...Graças à quebra de monopólios estatais, o Brasil vem montando uma infra-estrutura de telecomunicações que chega aos locais mais remotos do território nacional. E na exploração de petróleo e gás hoje já conta com mais de cinqüenta empresas investindo".
E o dinheiro que está sendo pedidos para as teles, editor? Os milhões para pagar o dinheiro de ter que levar telefonias à cidades com menos de 10.000 habitantes.
O grande negócio da privatização do Brasil é o seguinte:
Dá lucro? É privado.
Dá déficit? É estatal.
Não compraram as empresas, deveriam investir o dinheiro. Porquê se for para ser assim é melhor que seja estatal, pelo menos a tendência inescrupulosa seria menor. São uns abutres.
"...Graças à quebra de monopólios estatais, o Brasil vem montando uma infra-estrutura de telecomunicações que chega aos locais mais remotos do território nacional. E na exploração de petróleo e gás hoje já conta com mais de cinqüenta empresas investindo".
E o dinheiro que está sendo pedidos para as teles, editor? Os milhões para pagar o dinheiro de ter que levar telefonias à cidades com menos de 10.000 habitantes.
O grande negócio da privatização do Brasil é o seguinte:
Dá lucro? É privado.
Dá déficit? É estatal.
Não compraram as empresas, deveriam investir o dinheiro. Porquê se for para ser assim é melhor que seja estatal, pelo menos a tendência inescrupulosa seria menor. São uns abutres.
Com tanta coisa séria a se debater ou assinar, aí leio que FH vai decidir sobre as assinaturas dos artistas em CD's. O maior crime que é cometido é o preço oficial dos CD's e, até agora, a declaração mais sensata que escutei foi do grupo O RAPPA: 'copiar é crime, mas com os preços que estão eu prefiro que comprem o CD pirata'.
Ou seja, artista inteligente prefere que TODOS escutem as suas composições.
Ou seja, artista inteligente prefere que TODOS escutem as suas composições.
Quem fala?
Roseana Sarney acusa Serra de ter-lhe tomado um slogan: "Vou cuidar das pessoas, vou cuidar do Brasil" onde o olheiras governamentais disse em entrevista ao Jornal Nacional.
Na verdade essa frase deve ser do Nizan. Não houve roubo ou apropriação indébita, mas sim um péssimo profissional.
Aliás, vão acabar apelando: ARREBENTA SERRRA
Roseana Sarney acusa Serra de ter-lhe tomado um slogan: "Vou cuidar das pessoas, vou cuidar do Brasil" onde o olheiras governamentais disse em entrevista ao Jornal Nacional.
Na verdade essa frase deve ser do Nizan. Não houve roubo ou apropriação indébita, mas sim um péssimo profissional.
Aliás, vão acabar apelando: ARREBENTA SERRRA
15 de jul. de 2002
As sementes da ira
Venho a tempos noticiando aqui que nenhuma violência é gratuita, lendo agora um artigo vejo que os ditos agressores pensam, de certa forma, da mesma maneira.
O porta-voz da Al-Quaeda publicou um artigo no Centro Islâmico de Pesquisa e Estudo intitulado "In the shadow of the Lances". Nele ele se pergunta porquê as pessoas ficaram surpresas com o ataque contra uma nação que usa o terror, a arrogância política, e opressão contra nações e epssoas, e impõem um pensamento, uma forma de vida, como se o mundo inteiro fosse empregados de suas companhias e instituições.
Não concordo com a violência, mas faz sentido. No dia 12/09 eu publiquei um texto sobre a leitura que tinha que ser feito deste episódio (11/09). O ataque foi feito depois que os EUA haviam se retirado da conferência da África do Sul que discutia o problema da Palestina. Depois que Bush não assinara o Tratado de Kioto.
A violência sempre tem origem no agressor e não no agredido. Resta analisarmos quem é que apanha há séculos nesta HISTÓRIA.
Venho a tempos noticiando aqui que nenhuma violência é gratuita, lendo agora um artigo vejo que os ditos agressores pensam, de certa forma, da mesma maneira.
O porta-voz da Al-Quaeda publicou um artigo no Centro Islâmico de Pesquisa e Estudo intitulado "In the shadow of the Lances". Nele ele se pergunta porquê as pessoas ficaram surpresas com o ataque contra uma nação que usa o terror, a arrogância política, e opressão contra nações e epssoas, e impõem um pensamento, uma forma de vida, como se o mundo inteiro fosse empregados de suas companhias e instituições.
Não concordo com a violência, mas faz sentido. No dia 12/09 eu publiquei um texto sobre a leitura que tinha que ser feito deste episódio (11/09). O ataque foi feito depois que os EUA haviam se retirado da conferência da África do Sul que discutia o problema da Palestina. Depois que Bush não assinara o Tratado de Kioto.
A violência sempre tem origem no agressor e não no agredido. Resta analisarmos quem é que apanha há séculos nesta HISTÓRIA.
O caso John Walker ainda vai dar o quê falar.
Os argumentos da promotoria americana eram muito fracos. O JW admitiu culpa em carregar as armas dos talibãs e servir ao seu exército. Não era um líder da Al-Quaeda, mas foi sentenciado a 20 anos de prisão.
A liberdade nos EUA vai virar mercadoria bem cara....
Os argumentos da promotoria americana eram muito fracos. O JW admitiu culpa em carregar as armas dos talibãs e servir ao seu exército. Não era um líder da Al-Quaeda, mas foi sentenciado a 20 anos de prisão.
A liberdade nos EUA vai virar mercadoria bem cara....
Impressionante a diferença:
Na Inglaterra o pau está comendo solto sobre a nova política das drogas. Os jornais analisam, de forma criteriosa, as notícias. Investigam e explicam bem as diferenças e as incoerências, tanto quanto falam nas benéficies e verdades.
Bem diferente desta merdia tupiniquim. Causadora de escandâlos, de desvios do pensar, alienante na informação. Aqui se aceita que o arquivamento do processo no ES foi obra do Brindeiro e ponto final.
Eu vou para Cambridge, eu vou.
Vou de cigarro de palha, eu vou.
Na Inglaterra o pau está comendo solto sobre a nova política das drogas. Os jornais analisam, de forma criteriosa, as notícias. Investigam e explicam bem as diferenças e as incoerências, tanto quanto falam nas benéficies e verdades.
Bem diferente desta merdia tupiniquim. Causadora de escandâlos, de desvios do pensar, alienante na informação. Aqui se aceita que o arquivamento do processo no ES foi obra do Brindeiro e ponto final.
Eu vou para Cambridge, eu vou.
Vou de cigarro de palha, eu vou.
Tudo o quê saiu no Guardian sobre drogas na Grã-Bretanha
Homeless in drugs epidemic
Keith Hellawell: In his own words
Drugs tsar warns of cannabis crime wave
Shaks Ghosh: Tackling addiction on the streets
Labour MP sparks race row after attacking Asian drug violence
Homeless in drugs epidemic
Keith Hellawell: In his own words
Drugs tsar warns of cannabis crime wave
Shaks Ghosh: Tackling addiction on the streets
Labour MP sparks race row after attacking Asian drug violence
A desregulamentação da maconha na Inglaterra de classe B para C (passível de uso e posse em pequenas quantidades) está sendo bombardeada de todos os lados.
Os à direita que não desejam nada semelhante, muito pelo contrário.
E os da esquerda que acham que da forma que está é incompleta.
Veremos mais a seguir
Os à direita que não desejam nada semelhante, muito pelo contrário.
E os da esquerda que acham que da forma que está é incompleta.
Veremos mais a seguir
12 de jul. de 2002
12 - 07 - 1998
Direto do túnel do tempo
O JB publicava:
-- O eventual segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso será pautado por uma nova política de desenvolvimento, impulsionada, num primeiro momento, pelos bancos oficiais federais - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essas instituições deverão financiar setores dinâmicos da economia - geradores de produção e emprego - com taxas de juros internacionais. Algo na casa dos 6% nominais, que é uma taxa subsidiada se comparada com os juros cobrados para os títulos públicos, mas ainda é um juro real frente à inflação anual da ordem de 1,8%. (...) (pág. 5)
O Estadão publicava:
-- A prioridade do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso para a área da educação será o ensino médio e o profissionalizante, informou o ministro da Educação, Paulo Renato Souza. Com assessores, Paulo Renato participou ontem no comitê central da campanha da reeleição da primeira reunião da área social para formação do programa de governo, que deverá ficar pronto por volta do dia 20 de agosto. (...) (pág. A5)
Hoje:Os cinco dedos da mão de FH devem ter necrosado. No primeiro mandato cuidou da economia, à juros altíssimos, baixou a inflação, mas aumentou ao quadrado a dívida interna. Na educação, vendeu os anéis e cortou o dedo ao empossarem o VIlhena na UFRJ, tentaram empurrar, como fizeram com as privatizações, um novo modelo educacional sem faculdades públicas. Na saúde ganharam a parada das patentes, mas e os hospitais, os salários dos profissionais, a modernização e descentralização dos centros de saúde. Sem falar em dengue. A violência continua sendo tratada do mesmo jeito que na ditadura: quem pratica a violência é criminoso. Quer dizer, se quem praticar não for ninguém importante... Continua sendo o "nosso" governo advertido pela Anistia Internacional pelo desrespeito aos direitos humanos.
Sou tão esquerdistas que não lembro do quinto dedo, deve ser a vontade de ver o Lula Presidente.
Direto do túnel do tempo
O JB publicava:
-- O eventual segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso será pautado por uma nova política de desenvolvimento, impulsionada, num primeiro momento, pelos bancos oficiais federais - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essas instituições deverão financiar setores dinâmicos da economia - geradores de produção e emprego - com taxas de juros internacionais. Algo na casa dos 6% nominais, que é uma taxa subsidiada se comparada com os juros cobrados para os títulos públicos, mas ainda é um juro real frente à inflação anual da ordem de 1,8%. (...) (pág. 5)
O Estadão publicava:
-- A prioridade do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso para a área da educação será o ensino médio e o profissionalizante, informou o ministro da Educação, Paulo Renato Souza. Com assessores, Paulo Renato participou ontem no comitê central da campanha da reeleição da primeira reunião da área social para formação do programa de governo, que deverá ficar pronto por volta do dia 20 de agosto. (...) (pág. A5)
Hoje:Os cinco dedos da mão de FH devem ter necrosado. No primeiro mandato cuidou da economia, à juros altíssimos, baixou a inflação, mas aumentou ao quadrado a dívida interna. Na educação, vendeu os anéis e cortou o dedo ao empossarem o VIlhena na UFRJ, tentaram empurrar, como fizeram com as privatizações, um novo modelo educacional sem faculdades públicas. Na saúde ganharam a parada das patentes, mas e os hospitais, os salários dos profissionais, a modernização e descentralização dos centros de saúde. Sem falar em dengue. A violência continua sendo tratada do mesmo jeito que na ditadura: quem pratica a violência é criminoso. Quer dizer, se quem praticar não for ninguém importante... Continua sendo o "nosso" governo advertido pela Anistia Internacional pelo desrespeito aos direitos humanos.
Sou tão esquerdistas que não lembro do quinto dedo, deve ser a vontade de ver o Lula Presidente.
Para FH a resposta aos criminosos se dará nas urnas. José Serra pede ao PFL que não inscrevam o principal acusado da quadrilha potiguar nas eleições. Para quê serve a JUSTIÇA? Para quê servem as LEIS? Para quê serve o JUDICIÁRIO?
Simplesmente, as penas e sanções não serve para alguns poucos grupos privilegiados. VIde o caso do desembargador no RIO em que ao não aceitar ter o sseu carro legalmente multado exerceu seu poder fora de jurisdição. A jurisdição dos crimes para os preferidos do poder são os limites da insanidade coletiva.
Os opressores reclamam mais tarde pela opresssão dos oprimidos. Esquecem que os primeiros a pressionarem são eles próprios. Quando essa massa tornar-se esclarecida de que sem orpimidos não haverá opressores é que vai ser lindo. Porém, vai levar tempo.....
Simplesmente, as penas e sanções não serve para alguns poucos grupos privilegiados. VIde o caso do desembargador no RIO em que ao não aceitar ter o sseu carro legalmente multado exerceu seu poder fora de jurisdição. A jurisdição dos crimes para os preferidos do poder são os limites da insanidade coletiva.
Os opressores reclamam mais tarde pela opresssão dos oprimidos. Esquecem que os primeiros a pressionarem são eles próprios. Quando essa massa tornar-se esclarecida de que sem orpimidos não haverá opressores é que vai ser lindo. Porém, vai levar tempo.....
A Anistia Internacional declarou serem os homens-bombas palestinos passíveis de serem compreendidos como ataques militares e, portanto, sancionáveis às convenções de Genebra, tanto para defesa como ataque. Os palestinos declaram ser a declaração da AI como política.
Se levarmos em conta que no massacre de Jenin a mesma AI declarou ter sido o ataque uma operação de guerra e os israelenses foram que afirmaram ser a declaração política.
A verdade é que a AI é quem tem razão. Poleiro de pato é no chão.
Se levarmos em conta que no massacre de Jenin a mesma AI declarou ter sido o ataque uma operação de guerra e os israelenses foram que afirmaram ser a declaração política.
A verdade é que a AI é quem tem razão. Poleiro de pato é no chão.
10 de jul. de 2002
Nesses 100 anos de Sérgio Buarque vai aqui uma foto dele na fundação do PT com Célia Abramo, Lula e Jacó Bittar
Se quiserem ver o site oficial dele (SBH) é só clicar aqui
Se quiserem ver o site oficial dele (SBH) é só clicar aqui
Fernando Henrique Cardoso disse sentir-se derrotado na batalha política por uma reforma tributária. "As propostas estão lá (no Congresso) mas não são aprovadas porque há interesses enraizados. Reforma tributária .... Me empenhei tanto....", lamentou. (...) (pág. 1 e A-10 da Gazeta Mercantil).
A pergunta é: Os interesses são enraizados no erário? Toda vez que este GOVERNO quis algo, enraizáva-se no erário. Ele não queria é nada.
A pergunta é: Os interesses são enraizados no erário? Toda vez que este GOVERNO quis algo, enraizáva-se no erário. Ele não queria é nada.
Proposta de Laureamento
O general Alberto Cardoso vai ganhar a sua quarta estrela. Se contarmos que dessas quatro, três foram obtidas na octatéride de FH, veremos um índice formidável. Se fosse átleta, só bateria recorde. O problema seria o anti-doping.
Agora é sério. A imprensa inteira tinha que dar um prêmio para o Rivaldo. Ele ganhou esta copa tanto quanto o Ronaldo e não teve um milésimo da fama e prêmios do outro. Rivaldo é o puro exemplo do nordestino: luta a vida inteira contra o preconceito e mesmo quando ganha continua lutando contra este mal.
Rivaldo tinha que ser coroado pela mídia brasileira como o Nº 1 desta copa. Seria uma resposta à todos e a certeza, para Rivaldo, de que ele é importante e que todos reconhecem isso.
Mas, o óbvio é ululante e a unanimidade é burra. RIVALDO 10!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O general Alberto Cardoso vai ganhar a sua quarta estrela. Se contarmos que dessas quatro, três foram obtidas na octatéride de FH, veremos um índice formidável. Se fosse átleta, só bateria recorde. O problema seria o anti-doping.
Agora é sério. A imprensa inteira tinha que dar um prêmio para o Rivaldo. Ele ganhou esta copa tanto quanto o Ronaldo e não teve um milésimo da fama e prêmios do outro. Rivaldo é o puro exemplo do nordestino: luta a vida inteira contra o preconceito e mesmo quando ganha continua lutando contra este mal.
Rivaldo tinha que ser coroado pela mídia brasileira como o Nº 1 desta copa. Seria uma resposta à todos e a certeza, para Rivaldo, de que ele é importante e que todos reconhecem isso.
Mas, o óbvio é ululante e a unanimidade é burra. RIVALDO 10!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Engraçado a Dora Krammer: quando é a Benedita a enfrentar o GRANDE MAL DO CRIME ORGANIZADO, ela lança uma campanha de que se a governadora não declarasse o estado paralelo no RJ, deveria abdicar do cargo pois não estaria pronta para um cargo de tal magnitude.
Agora ela (DK) escreve que "...Interessa, mas não é primordial saber quem está com a razão nessa história da intervenção no Espírito Santo. Se Miguel Reale ao deixar o cargo, se Fernando Henrique por recuar do apoio à posição do ministro ou se o procurador-geral da República ao aprovar a intervenção, depois reprovar e anunciar que a eleição pautou-lhe a decisão.
Antes de esmiuçar este ponto, porém, convém registrar a evidência que se sobrepõe a tudo isso: objetivamente, o crime organizado, o poder paralelo ou seja lá que nome se dê ao monstro, pelo visto imbatível, ganhou mais uma frente ao estado completamente desorganizado, desarticulado e atarantado. "
Mas nada fala à uma renúncia de FH por não conseguir acabar, ou diminuir, o crime no Brasil. Ou declarar o ESTADO PARALELO no ES (era do PSDB, trocou pelo PTN faz pouco tempo) é proibido?
E agora dona Dora? Vás ficar calada? Queria que tu lesses esta mensagem e que me respondesse. Porquê que quando chega ano de eleição se tornas tão doce com esse poder vigente? Porque és tão cordial com algumas mãos e rosna para outras?
É com esse tipo de jornalismo que envenena a sociedade brasileira. Uma sociedade onde a classe média cada vez mais se torna degradante.
Eu vejo as pessoas aplaudindo a qualquer coisa que seja "SOCIAL". A luta contra as drogas pela VÊNUS PLATINADA por exemplo. Eu pergunto a todos: a quem era o discurso daquela novela? Sinceramente, os adolescentes e drogados ligavam para aquele discurso?
É por essas coisas que o jornalista pode escrever qualquer coisa. Ninguém lê, se lê não analisa. Se analisa, não age. Se não age, assiste à REDE GLOBO sorrindo.
Agora ela (DK) escreve que "...Interessa, mas não é primordial saber quem está com a razão nessa história da intervenção no Espírito Santo. Se Miguel Reale ao deixar o cargo, se Fernando Henrique por recuar do apoio à posição do ministro ou se o procurador-geral da República ao aprovar a intervenção, depois reprovar e anunciar que a eleição pautou-lhe a decisão.
Antes de esmiuçar este ponto, porém, convém registrar a evidência que se sobrepõe a tudo isso: objetivamente, o crime organizado, o poder paralelo ou seja lá que nome se dê ao monstro, pelo visto imbatível, ganhou mais uma frente ao estado completamente desorganizado, desarticulado e atarantado. "
Mas nada fala à uma renúncia de FH por não conseguir acabar, ou diminuir, o crime no Brasil. Ou declarar o ESTADO PARALELO no ES (era do PSDB, trocou pelo PTN faz pouco tempo) é proibido?
E agora dona Dora? Vás ficar calada? Queria que tu lesses esta mensagem e que me respondesse. Porquê que quando chega ano de eleição se tornas tão doce com esse poder vigente? Porque és tão cordial com algumas mãos e rosna para outras?
É com esse tipo de jornalismo que envenena a sociedade brasileira. Uma sociedade onde a classe média cada vez mais se torna degradante.
Eu vejo as pessoas aplaudindo a qualquer coisa que seja "SOCIAL". A luta contra as drogas pela VÊNUS PLATINADA por exemplo. Eu pergunto a todos: a quem era o discurso daquela novela? Sinceramente, os adolescentes e drogados ligavam para aquele discurso?
É por essas coisas que o jornalista pode escrever qualquer coisa. Ninguém lê, se lê não analisa. Se analisa, não age. Se não age, assiste à REDE GLOBO sorrindo.
Recebi este e-mail de um amigo. É de bastante valia para os dias de hoje e foi publicado na revista DINHEIRO.
JOSEPH STIGLITZ
"NÃO EXISTE RISCO LULA"
Prêmio Nobel de Economia diz que o PT não representa perigo algum e que o Brasil está pagando um preço alto por ter se exposto demais ao mercado internacional.
O professor Joseph Stiglitz, principal estrela da Universidade de Columbia, está há duas semanas em plena Costa Brava espanhola, desfrutando o verão e tirando suas primeiras férias após receber o Prêmio Nobel de Economia.
Stiglitz viajou disposto a não ser incomodado por ninguém. Na casa onde está, na paradisíaca Cadaqués, duas horas ao norte de Barcelona, sequer há um telefone fixo e ele usa apenas um celular, que passa a maior parte do
tempo desligado. Mas Stiglitz abriu uma exceção para falar à DINHEIRO sobre o Brasil. O vencedor do Nobel está incomodado com a nova crise financeira que atingiu o País e diz, sem qualquer receio, que uma possível vitória
de Lula nas eleições presidenciais não representa risco nenhum para a economia brasileira. "No longo prazo, a democracia sempre traz melhores resultados do que as políticas ditadas pelo FMI e por investidores como George
Soros", disse. Stiglitz acaba de publicar um novo livro - Globalization and its discontents - e é uma espécie de guru dos movimentos que contestam a globalização. Há três anos ele renunciou ao posto de economista-chefe
do Banco Mundial, porque suas críticas sobre o sistema financeiro internacional não eram ouvidas. Perdeu o emprego, mas ganhou prestígio.
Depois veio a consagração com o Nobel, em razão de estudos sobre o uso das informações pelos agentes econômicos. Por telefone, Stiglitz falou durante uma hora à DINHEIRO. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
DINHEIRO - Como o sr. vê a situação brasileira, em que uma nova crise financeira ameaça o País supostamente em razão das eleições?
Joseph STIGLITZ - Há uma lição importante que o Brasil deve aprender. Países altamente endividados em relação ao exterior perdem um certo grau de autonomia política. Esses países dão votos a pessoas de fora do país, que usam esses mesmos votos para tentar ditar uma política econômica de acordo
com seus próprios interesses. Isso aconteceu com a Argentina e pode acontecer com qualquer país que se torne muito dependente do exterior. Portanto, tomem cuidado. Esses eleitores de fora mudam de opinião muito rápido e são capazes de desestabilizar um país.
DINHEIRO - George Soros, por exemplo, disse que o Brasil tem duas alternativas: o candidato do governo ou o caos...
STIGLITZ - Eu, como muitas outras pessoas, acredito que as preocupações em relação ao Lula e ao PT são exageradas. Ele se tornou um homem de centro. O interesse de George Soros e de muitos investidores não é o interesse do Brasil.
DINHEIRO - Se o sr. fosse um investidor, teria a mesma opinião e diria que o chamado "risco Lula" não existe?
STIGLITZ - Certamente. Não vejo risco algum. Penso até que, embora os mercados sejam importantes para o crescimento econômico, eles devem ser regulados de acordo com os interesses nacionais de cada país. Veja o caso dos Estados Unidos. Na era de Ronald Reagan, grande parte da regulação sobre
o mercado financeiro foi abolida e o resultado foi a falência do sistema de poupança e financiamento imobiliário. Isso custou ao contribuinte americano centenas de bilhões de dólares. O mercado financeiro desregulado é muito mais perigoso do que o Lula ou qualquer partido de esquerda.
DINHEIRO - Alguns dizem que, no Brasil, para se eleger um político de esquerda seria necessário ter instituições mais sólidas e promover reformas como a independência do Banco Central. O sr. concorda?
STIGLITZ - Isso talvez ajude. Mas o que importa é que o processo democrático ajuda mais a promover a estabilidade econômica do que a adoção de políticas ditadas por organismos como o Fundo Monetário Internacional ou por investidores estrangeiros, como George Soros. E o que eu vejo no Brasil como um tremendo sucesso é o avanço da democracia representativa nos últimos dez anos.
DINHEIRO - O que o sr. pensa do regime de metas de inflação?
STIGLITZ - Nos Estados Unidos, eu tenho sido um forte oponente das propostas de adoção de metas de inflação. Mas, para alguns países da América Latina, com um forte histórico inflacionário, como é o caso do Brasil, o regime faz mais sentido.
DINHEIRO - No Brasil, há uma grande insatisfação em relação ao baixo crescimento, próximo a 2% ao ano. O que pode ser feito?
STIGLITZ - Não existe uma receita única. Algumas coisas positivas foram feitas na área educacional e também na atração de novas tecnologias. Mas eu penso que o Brasil terá que avançar numa reforma agrária para tornar sua agricultura mais competitiva. Uma outra lição importante é que muitos daqueles que enxergavam as reformas como uma garantia de sucesso econômico hoje estão desapontados. Era uma falsa esperança. De qualquer forma, é também preciso reconhecer que o Brasil enfrentou um ambiente internacional bastante adverso nos últimos anos, com várias crises de financiamento externo.
DINHEIRO - Mas o ambiente internacional só afeta quem depende de recursos externos. O sr. não acha que o Brasil apostou demais num regime de câmbio fixo que produziu um alto endividamento?
STIGLITZ - Claro. O Brasil deveria ter desvalorizado sua moeda muito antes de 1999. Foi um erro apostar tanto no regime anterior.
DINHEIRO - O sr. acaba de publicar um livro explicando as razões do descontentamento, que existe tanto nos países ricos quanto nos pobres, em relação à globalização. O que deu errado?
STIGLITZ - A minha tese é que existe de fato um regime global, mas as regras do jogo são muito desiguais. São escritas no hemisfério norte e não representam um equilíbrio de forças entre os países ricos e pobres. Além disso, essas regras pregam uma ideologia de livre mercado que não é apropriada para muitos países ao redor do mundo.
DINHEIRO - Por que?
STIGLITZ - Porque a teoria econômica mostra que, mesmo nos países mais avançados, existem falhas de mercado onde o governo desempenha um papel importante na busca do bem-estar social.
DINHEIRO - O sr. prega uma nova arquitetura financeira global. Como funcionaria?
STIGLITZ - No meu livro, eu analiso as causas do problema e a fonte de tudo tem a ver com quem tem o poder de decidir. Veja o caso do FMI. A participação dos países ricos na tomada de decisões do Fundo é desproporcional. E o que é pior: esses países, muitas vezes, são representados no FMI pelos interesses do mercado financeiro e não de suas sociedades como um todo. As vozes mais ouvidas no Fundo são dos banqueiros de Wall Street. É por isso que muitos programas de ajuste visam mais ao interesse dos credores do que dos países socorridos propriamente. A fórmula segundo a qual o FMI opera não é transparente nem consistente com os princípios democráticos.
DINHEIRO - Essas críticas também se aplicam ao Banco Mundial?
STIGLITZ - O Banco Mundial tomou uma série de medidas para ampliar a transparência de suas decisões, mas eu diria que ainda não avançou o suficiente nesse processo.
DINHEIRO - Qual é a sua visão sobre o que está ocorrendo na Argentina? O FMI deveria colocar mais dinheiro à disposição do governo de Eduardo Duhalde?
STIGLITZ - Eu penso que o problema da economia argentina certamente não será resolvido com mais recursos do FMI. Até porque todos os recursos seriam usados para pagar empréstimos anteriores do Fundo ou do Banco Mundial. A questão central na Argentina é que vários recursos produtivos desapareceram. O que se deve fazer é aproveitar o que ainda restou para reconstruir e reativar o país. A Argentina não necessita de dinheiro para saciar o apetite financeiro, mas sim de capital para novos investimentos, feitos pela comunidade empresarial. Ou seja: não se trata de dinheiro no nível governamental, mas sim das empresas, da microeconomia.
DINHEIRO - Mas como é possível direcionar recursos para as empresas se os bancos estão destroçados na Argentina?
STIGLITZ - Eu penso no caso da Ásia. Quando os países do Leste Asiático derreteram em 1997 e o FMI fez uma série de bobagens na região, o Japão entrou na operação resgate e emprestou bilhões e bilhões de dólares aos países da região para fomentar as exportações e o lado produtivo da economia. No México, o que salvou o país não foi o dinheiro do Fundo Monetário, mas sim as receitas das exportações depois que o país entrou no Nafta, o acordo de livre comércio com os Estados Unidos e o Canadá.
DINHEIRO - Como o sr. vê as medidas protecionistas tomadas pelo governo de George W. Bush recentemente, na área da siderurgia e da agricultura?
STIGLITZ - Como um desastre. É uma situação embaraçosa para todos os americanos. Como o país mais rico do mundo pode ceder a esses interesses localizados? Na administração de Bill Clinton, havia muitas pressões protecionistas, mas o governo resistiu a elas porque Clinton tinha uma liderança que George W. Bush não tem. Isso claramente desmoraliza o compromisso dos Estados Unidos com o livre comércio. É uma postura que eu classifico como hipocrisia unilateral.
DINHEIRO - O mau exemplo não acabará sendo seguido por outros países?
STIGLITZ - Se os Estados Unidos, que são os mais ricos, agem assim, todos os países em desenvolvimento deveriam se sentir no direito de também proteger os setores menos competitivos de suas economias. Levando essa postura ao extremo, não haveria mais qualquer liberalização comercial no mundo. Voltaríamos ao passado.
DINHEIRO - Qual seria o futuro da Área de Livre Comércio das Américas nesse contexto?
STIGLITZ - Os negociadores brasileiros devem ser claros. Devem dizer ao governo americano que viram todas as barreiras que foram colocadas em relação ao México durante o processo de negociação do Nafta. Devem dizer que conhecem os obstáculos que os Estados Unidos tentaram impor à entrada de caminhões, abacates, outros produtos agrícolas e muitos bens manufaturados mexicanos. Se for assim, a Alca deve deixar de interessar ao Brasil e ao resto da América Latina. Não fará sentido algum. Todos sabem que os Estados Unidos representam um poder econômico maior. A questão não é essa, mas sim como construir um ambiente legal que proteja também os interesses dos mais fracos.
JOSEPH STIGLITZ
"NÃO EXISTE RISCO LULA"
Prêmio Nobel de Economia diz que o PT não representa perigo algum e que o Brasil está pagando um preço alto por ter se exposto demais ao mercado internacional.
O professor Joseph Stiglitz, principal estrela da Universidade de Columbia, está há duas semanas em plena Costa Brava espanhola, desfrutando o verão e tirando suas primeiras férias após receber o Prêmio Nobel de Economia.
Stiglitz viajou disposto a não ser incomodado por ninguém. Na casa onde está, na paradisíaca Cadaqués, duas horas ao norte de Barcelona, sequer há um telefone fixo e ele usa apenas um celular, que passa a maior parte do
tempo desligado. Mas Stiglitz abriu uma exceção para falar à DINHEIRO sobre o Brasil. O vencedor do Nobel está incomodado com a nova crise financeira que atingiu o País e diz, sem qualquer receio, que uma possível vitória
de Lula nas eleições presidenciais não representa risco nenhum para a economia brasileira. "No longo prazo, a democracia sempre traz melhores resultados do que as políticas ditadas pelo FMI e por investidores como George
Soros", disse. Stiglitz acaba de publicar um novo livro - Globalization and its discontents - e é uma espécie de guru dos movimentos que contestam a globalização. Há três anos ele renunciou ao posto de economista-chefe
do Banco Mundial, porque suas críticas sobre o sistema financeiro internacional não eram ouvidas. Perdeu o emprego, mas ganhou prestígio.
Depois veio a consagração com o Nobel, em razão de estudos sobre o uso das informações pelos agentes econômicos. Por telefone, Stiglitz falou durante uma hora à DINHEIRO. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
DINHEIRO - Como o sr. vê a situação brasileira, em que uma nova crise financeira ameaça o País supostamente em razão das eleições?
Joseph STIGLITZ - Há uma lição importante que o Brasil deve aprender. Países altamente endividados em relação ao exterior perdem um certo grau de autonomia política. Esses países dão votos a pessoas de fora do país, que usam esses mesmos votos para tentar ditar uma política econômica de acordo
com seus próprios interesses. Isso aconteceu com a Argentina e pode acontecer com qualquer país que se torne muito dependente do exterior. Portanto, tomem cuidado. Esses eleitores de fora mudam de opinião muito rápido e são capazes de desestabilizar um país.
DINHEIRO - George Soros, por exemplo, disse que o Brasil tem duas alternativas: o candidato do governo ou o caos...
STIGLITZ - Eu, como muitas outras pessoas, acredito que as preocupações em relação ao Lula e ao PT são exageradas. Ele se tornou um homem de centro. O interesse de George Soros e de muitos investidores não é o interesse do Brasil.
DINHEIRO - Se o sr. fosse um investidor, teria a mesma opinião e diria que o chamado "risco Lula" não existe?
STIGLITZ - Certamente. Não vejo risco algum. Penso até que, embora os mercados sejam importantes para o crescimento econômico, eles devem ser regulados de acordo com os interesses nacionais de cada país. Veja o caso dos Estados Unidos. Na era de Ronald Reagan, grande parte da regulação sobre
o mercado financeiro foi abolida e o resultado foi a falência do sistema de poupança e financiamento imobiliário. Isso custou ao contribuinte americano centenas de bilhões de dólares. O mercado financeiro desregulado é muito mais perigoso do que o Lula ou qualquer partido de esquerda.
DINHEIRO - Alguns dizem que, no Brasil, para se eleger um político de esquerda seria necessário ter instituições mais sólidas e promover reformas como a independência do Banco Central. O sr. concorda?
STIGLITZ - Isso talvez ajude. Mas o que importa é que o processo democrático ajuda mais a promover a estabilidade econômica do que a adoção de políticas ditadas por organismos como o Fundo Monetário Internacional ou por investidores estrangeiros, como George Soros. E o que eu vejo no Brasil como um tremendo sucesso é o avanço da democracia representativa nos últimos dez anos.
DINHEIRO - O que o sr. pensa do regime de metas de inflação?
STIGLITZ - Nos Estados Unidos, eu tenho sido um forte oponente das propostas de adoção de metas de inflação. Mas, para alguns países da América Latina, com um forte histórico inflacionário, como é o caso do Brasil, o regime faz mais sentido.
DINHEIRO - No Brasil, há uma grande insatisfação em relação ao baixo crescimento, próximo a 2% ao ano. O que pode ser feito?
STIGLITZ - Não existe uma receita única. Algumas coisas positivas foram feitas na área educacional e também na atração de novas tecnologias. Mas eu penso que o Brasil terá que avançar numa reforma agrária para tornar sua agricultura mais competitiva. Uma outra lição importante é que muitos daqueles que enxergavam as reformas como uma garantia de sucesso econômico hoje estão desapontados. Era uma falsa esperança. De qualquer forma, é também preciso reconhecer que o Brasil enfrentou um ambiente internacional bastante adverso nos últimos anos, com várias crises de financiamento externo.
DINHEIRO - Mas o ambiente internacional só afeta quem depende de recursos externos. O sr. não acha que o Brasil apostou demais num regime de câmbio fixo que produziu um alto endividamento?
STIGLITZ - Claro. O Brasil deveria ter desvalorizado sua moeda muito antes de 1999. Foi um erro apostar tanto no regime anterior.
DINHEIRO - O sr. acaba de publicar um livro explicando as razões do descontentamento, que existe tanto nos países ricos quanto nos pobres, em relação à globalização. O que deu errado?
STIGLITZ - A minha tese é que existe de fato um regime global, mas as regras do jogo são muito desiguais. São escritas no hemisfério norte e não representam um equilíbrio de forças entre os países ricos e pobres. Além disso, essas regras pregam uma ideologia de livre mercado que não é apropriada para muitos países ao redor do mundo.
DINHEIRO - Por que?
STIGLITZ - Porque a teoria econômica mostra que, mesmo nos países mais avançados, existem falhas de mercado onde o governo desempenha um papel importante na busca do bem-estar social.
DINHEIRO - O sr. prega uma nova arquitetura financeira global. Como funcionaria?
STIGLITZ - No meu livro, eu analiso as causas do problema e a fonte de tudo tem a ver com quem tem o poder de decidir. Veja o caso do FMI. A participação dos países ricos na tomada de decisões do Fundo é desproporcional. E o que é pior: esses países, muitas vezes, são representados no FMI pelos interesses do mercado financeiro e não de suas sociedades como um todo. As vozes mais ouvidas no Fundo são dos banqueiros de Wall Street. É por isso que muitos programas de ajuste visam mais ao interesse dos credores do que dos países socorridos propriamente. A fórmula segundo a qual o FMI opera não é transparente nem consistente com os princípios democráticos.
DINHEIRO - Essas críticas também se aplicam ao Banco Mundial?
STIGLITZ - O Banco Mundial tomou uma série de medidas para ampliar a transparência de suas decisões, mas eu diria que ainda não avançou o suficiente nesse processo.
DINHEIRO - Qual é a sua visão sobre o que está ocorrendo na Argentina? O FMI deveria colocar mais dinheiro à disposição do governo de Eduardo Duhalde?
STIGLITZ - Eu penso que o problema da economia argentina certamente não será resolvido com mais recursos do FMI. Até porque todos os recursos seriam usados para pagar empréstimos anteriores do Fundo ou do Banco Mundial. A questão central na Argentina é que vários recursos produtivos desapareceram. O que se deve fazer é aproveitar o que ainda restou para reconstruir e reativar o país. A Argentina não necessita de dinheiro para saciar o apetite financeiro, mas sim de capital para novos investimentos, feitos pela comunidade empresarial. Ou seja: não se trata de dinheiro no nível governamental, mas sim das empresas, da microeconomia.
DINHEIRO - Mas como é possível direcionar recursos para as empresas se os bancos estão destroçados na Argentina?
STIGLITZ - Eu penso no caso da Ásia. Quando os países do Leste Asiático derreteram em 1997 e o FMI fez uma série de bobagens na região, o Japão entrou na operação resgate e emprestou bilhões e bilhões de dólares aos países da região para fomentar as exportações e o lado produtivo da economia. No México, o que salvou o país não foi o dinheiro do Fundo Monetário, mas sim as receitas das exportações depois que o país entrou no Nafta, o acordo de livre comércio com os Estados Unidos e o Canadá.
DINHEIRO - Como o sr. vê as medidas protecionistas tomadas pelo governo de George W. Bush recentemente, na área da siderurgia e da agricultura?
STIGLITZ - Como um desastre. É uma situação embaraçosa para todos os americanos. Como o país mais rico do mundo pode ceder a esses interesses localizados? Na administração de Bill Clinton, havia muitas pressões protecionistas, mas o governo resistiu a elas porque Clinton tinha uma liderança que George W. Bush não tem. Isso claramente desmoraliza o compromisso dos Estados Unidos com o livre comércio. É uma postura que eu classifico como hipocrisia unilateral.
DINHEIRO - O mau exemplo não acabará sendo seguido por outros países?
STIGLITZ - Se os Estados Unidos, que são os mais ricos, agem assim, todos os países em desenvolvimento deveriam se sentir no direito de também proteger os setores menos competitivos de suas economias. Levando essa postura ao extremo, não haveria mais qualquer liberalização comercial no mundo. Voltaríamos ao passado.
DINHEIRO - Qual seria o futuro da Área de Livre Comércio das Américas nesse contexto?
STIGLITZ - Os negociadores brasileiros devem ser claros. Devem dizer ao governo americano que viram todas as barreiras que foram colocadas em relação ao México durante o processo de negociação do Nafta. Devem dizer que conhecem os obstáculos que os Estados Unidos tentaram impor à entrada de caminhões, abacates, outros produtos agrícolas e muitos bens manufaturados mexicanos. Se for assim, a Alca deve deixar de interessar ao Brasil e ao resto da América Latina. Não fará sentido algum. Todos sabem que os Estados Unidos representam um poder econômico maior. A questão não é essa, mas sim como construir um ambiente legal que proteja também os interesses dos mais fracos.
9 de jul. de 2002
Estes textos do Jurandir foram publicados antes do FH. Mas é impressionante como todos os profetas do apocalipse se tornaram reais. Seja ler Jurandir ou Paulo, ambos Freires, e se perguntar: Porquê não tentaram de outro jeito? Tanto grito era só alarme falso?
Quem gosta de pobre não é intelectual, mas esta classe que se diz elite. E aos jornalistas só resta escrever para quem sabe ler. Que cada vez são menos, pelo menos os de capacidade analítica e crítica. Não achem que o criticismo leva ao anarquismo. O espiríto crítico esteve presente em todas as grandes revoluções e evoluções humanas.
As eleições estão chegando e o céu tornar-se-á negro. Cabe aos jornalistas dissipar estas nuvens. Ou não.
Quem gosta de pobre não é intelectual, mas esta classe que se diz elite. E aos jornalistas só resta escrever para quem sabe ler. Que cada vez são menos, pelo menos os de capacidade analítica e crítica. Não achem que o criticismo leva ao anarquismo. O espiríto crítico esteve presente em todas as grandes revoluções e evoluções humanas.
As eleições estão chegando e o céu tornar-se-á negro. Cabe aos jornalistas dissipar estas nuvens. Ou não.
Moral by technicolor
Texto de Jurandir Freire ao Jornal do Brasil em 21/01/1990
"...No Brasil o único 'efeito orloff' a ser evitado não é o argentino. Outros, de um gênero diferente, mas igualmente nocivos, farejam o nosso futuro, prontos para dar o bote na democracia: efeito Panamá, efeito Colômbia, etc. Para isso não é preciso muito. Basta que continuemos a tratar a questão da ética como um artigo supérfluo ou, conforme alguns ironizam, como sinal da irresistível atração de intelectuais pela palavratório e pela miséria. Insistindo nisso, podemos acordar amanhã com Noriega em Brasília. Aí sim era uma vez a socialdemocracia.
Para concluir, um último adendo. Já vejo o cínico perguntando: mas e daí, moral aplica-se no over? Resposta: Não, não se apica. Mas. para quem quiser saber o preço da imoralidade, sugiro que se consulte uma de suas vítimas, o senhor Boris Lerner. Perguntem a ele quanto custam a estupidez do lucro fácil e o desrespeito pela vida dos outros. Sua dor, um depois do Bateau Mouche, ainda fala mais alto que qualquer eloquência."
Texto de Jurandir Freire ao Jornal do Brasil em 21/01/1990
"...No Brasil o único 'efeito orloff' a ser evitado não é o argentino. Outros, de um gênero diferente, mas igualmente nocivos, farejam o nosso futuro, prontos para dar o bote na democracia: efeito Panamá, efeito Colômbia, etc. Para isso não é preciso muito. Basta que continuemos a tratar a questão da ética como um artigo supérfluo ou, conforme alguns ironizam, como sinal da irresistível atração de intelectuais pela palavratório e pela miséria. Insistindo nisso, podemos acordar amanhã com Noriega em Brasília. Aí sim era uma vez a socialdemocracia.
Para concluir, um último adendo. Já vejo o cínico perguntando: mas e daí, moral aplica-se no over? Resposta: Não, não se apica. Mas. para quem quiser saber o preço da imoralidade, sugiro que se consulte uma de suas vítimas, o senhor Boris Lerner. Perguntem a ele quanto custam a estupidez do lucro fácil e o desrespeito pela vida dos outros. Sua dor, um depois do Bateau Mouche, ainda fala mais alto que qualquer eloquência."
Abominável mundo novo
Texto de Jurandir Freire ao Estado de São Paulo em 07/12/1992
"...A violência tomou o lugar da persuasão e da solidariedade. O interesse particular sobrepôs ao interesse público, mostrando que, sem uma ética do bem comum, nenhuma moral privativa pode construir um mundo minimamente humano para todos. É esta a herança de um sistema socioeconômico em dívida com a tradição democrática que, supostamente, estaria em sua origem. Traindo os compromissos com o passado político, a Europa, fascinada pela tecnologia e pelo lucro, fez da justiça e do respeito moral pela pessoa letra morta. O resultado veio rápido, cruel e avassaldor.
Certas idéias, disse uma vez Borges, nascem doce e enelhecem ferozes. Outras, diria, já são ferozes ao nascer. Ensinar e fazer crer aos homens que eles nada mais sãodo que seres de aquisição, consumo, fabricação e competição tem um preço. A Europa começa a pagá-lo. 'Liberdade custa caro', dizia o esperançoso trabalhador tcheco, referindo-se à sua pátria livre da opressão totalitária. De fato, custa. Só que seu preço não se mede em dólares. A liberdade, não obstante os ideólogos, não é uma mercadoria. É um modo de vida em que o homem vale mais que o lucro e a justiça não negocia o bem comum por trinta dinheiros."
Texto de Jurandir Freire ao Estado de São Paulo em 07/12/1992
"...A violência tomou o lugar da persuasão e da solidariedade. O interesse particular sobrepôs ao interesse público, mostrando que, sem uma ética do bem comum, nenhuma moral privativa pode construir um mundo minimamente humano para todos. É esta a herança de um sistema socioeconômico em dívida com a tradição democrática que, supostamente, estaria em sua origem. Traindo os compromissos com o passado político, a Europa, fascinada pela tecnologia e pelo lucro, fez da justiça e do respeito moral pela pessoa letra morta. O resultado veio rápido, cruel e avassaldor.
Certas idéias, disse uma vez Borges, nascem doce e enelhecem ferozes. Outras, diria, já são ferozes ao nascer. Ensinar e fazer crer aos homens que eles nada mais sãodo que seres de aquisição, consumo, fabricação e competição tem um preço. A Europa começa a pagá-lo. 'Liberdade custa caro', dizia o esperançoso trabalhador tcheco, referindo-se à sua pátria livre da opressão totalitária. De fato, custa. Só que seu preço não se mede em dólares. A liberdade, não obstante os ideólogos, não é uma mercadoria. É um modo de vida em que o homem vale mais que o lucro e a justiça não negocia o bem comum por trinta dinheiros."
Para aonde vamos?
O ex-embaixador da OPAQ, o brasileiro Bustani, foi despedido do segundo emprego por ter denunciado que o Brasil nada fez para ajudá-lo, todos os diplomatas latino-americano disseram que não houve um pedido do governo tupíniquim.
O ex-ministro Miguel Reale Jr se despediu do governo por nada poder fazer, já que a intervenção num estado como o ES era necessário. A justificativa para o arquivamento foi a de que as eleições estão vindo e os mandantes daquele falcatruoso poder irão se mandar, o quê não justificaria uma intervenção.
Na crônica de hoje do Veríssimo ele chama a atenção para a lógica do momento que pinta uma situação tão trágica do país que seria temerário entregá-lo para outra facção que não a responsável pela situação ter ficado grave.
As nossas privatizações elétricas tiveram como consultora a ENRON. Paul Krugman em excelente artigo elucidou porque Bush filho é tão amigo das centrais elétricas, tivera um caso não declarado de amor$$ ao fisco.
O ex-embaixador da OPAQ, o brasileiro Bustani, foi despedido do segundo emprego por ter denunciado que o Brasil nada fez para ajudá-lo, todos os diplomatas latino-americano disseram que não houve um pedido do governo tupíniquim.
O ex-ministro Miguel Reale Jr se despediu do governo por nada poder fazer, já que a intervenção num estado como o ES era necessário. A justificativa para o arquivamento foi a de que as eleições estão vindo e os mandantes daquele falcatruoso poder irão se mandar, o quê não justificaria uma intervenção.
Na crônica de hoje do Veríssimo ele chama a atenção para a lógica do momento que pinta uma situação tão trágica do país que seria temerário entregá-lo para outra facção que não a responsável pela situação ter ficado grave.
As nossas privatizações elétricas tiveram como consultora a ENRON. Paul Krugman em excelente artigo elucidou porque Bush filho é tão amigo das centrais elétricas, tivera um caso não declarado de amor$$ ao fisco.
4 de jul. de 2002
3 de jul. de 2002
Vamos falar de violência
Extraio trecho do livro de Jurandir Freire 'A Ética e o Espelho da Cultura'
pg.64 Nesse momento ele fala sobre a razão cínica e a consequência da cassação dos ideais da classe média.
'É bom lembrar que ela sempre foi o colchão de ar entre as elites e os excluídos, uma guardiã da moralidade, em cima da qual se incutia e germinava a ética do trabalho, do respeito, da moralidade, do bom comportamento, que a elite nunca teve e que os despossuidos nunca precisaram ter.'
Mais para a frente ele disserta sobre o quadro de violência no Rio.
'Diante de uma sociedade em degradação, o egodelinquente, fruto do pânico narcísico, tem a tendência de manifestar-se de duas maneiras: ou como absolutamente impotente, ou como onipotente. quando impotente, ele se traveste no modelo da subserviência burocrática, onde a regra é a obediência devida, qualquer lei é lei, autoridade e autoritarismo são indissociáveis e o que move é o medo.
Na outra ponta, encontramos a arrogância onipotente que tem a desobediência à lei como lei. Desse lado estão o marginal que não vacila em matar alguém por um relógio de plástico ou um par de tênis, o cidadão que estaciona em fila tripla, paralisando o trânsito de toda uma rua só para apanhar seu filho na escola, o político ladrão e o empresário fraudulento. Engravatado ou descamisado, o delinquente arrogante considera-se acima da lei e desafia a todos os que não querem transforma-se em apêndice de sua onipotência.'
Extraio trecho do livro de Jurandir Freire 'A Ética e o Espelho da Cultura'
pg.64 Nesse momento ele fala sobre a razão cínica e a consequência da cassação dos ideais da classe média.
'É bom lembrar que ela sempre foi o colchão de ar entre as elites e os excluídos, uma guardiã da moralidade, em cima da qual se incutia e germinava a ética do trabalho, do respeito, da moralidade, do bom comportamento, que a elite nunca teve e que os despossuidos nunca precisaram ter.'
Mais para a frente ele disserta sobre o quadro de violência no Rio.
'Diante de uma sociedade em degradação, o egodelinquente, fruto do pânico narcísico, tem a tendência de manifestar-se de duas maneiras: ou como absolutamente impotente, ou como onipotente. quando impotente, ele se traveste no modelo da subserviência burocrática, onde a regra é a obediência devida, qualquer lei é lei, autoridade e autoritarismo são indissociáveis e o que move é o medo.
Na outra ponta, encontramos a arrogância onipotente que tem a desobediência à lei como lei. Desse lado estão o marginal que não vacila em matar alguém por um relógio de plástico ou um par de tênis, o cidadão que estaciona em fila tripla, paralisando o trânsito de toda uma rua só para apanhar seu filho na escola, o político ladrão e o empresário fraudulento. Engravatado ou descamisado, o delinquente arrogante considera-se acima da lei e desafia a todos os que não querem transforma-se em apêndice de sua onipotência.'
1 de jul. de 2002
Mais um errôneo bombardeio americano mata, talvez, centenas de afegãos.
Estavam a celebrar um casamento numa província ao sul do Afeganistão quando bombas começaram a cair do céu. Disseram os americanos que os aviões responderam a uma artilharia anti-aérea e erroneamente uma bomba acertou um alvo. O número de feridos foi dado pelas agências locais de notícias.
O quê se dve perguntar é o seguinte: se estava havendo uma festa, e fogos são soltados durante as comemorações, não teria sido um erro de julgamento dos aviões norte-americanos? E cadê a prova de que foi Bin Laden quem destruiu as torres? Há tanto por debaixo dos panos, tipo um gaseoduto que leva o petróleo russo direto para o Mar Cáspio.
Leiam mais aqui.
Estavam a celebrar um casamento numa província ao sul do Afeganistão quando bombas começaram a cair do céu. Disseram os americanos que os aviões responderam a uma artilharia anti-aérea e erroneamente uma bomba acertou um alvo. O número de feridos foi dado pelas agências locais de notícias.
O quê se dve perguntar é o seguinte: se estava havendo uma festa, e fogos são soltados durante as comemorações, não teria sido um erro de julgamento dos aviões norte-americanos? E cadê a prova de que foi Bin Laden quem destruiu as torres? Há tanto por debaixo dos panos, tipo um gaseoduto que leva o petróleo russo direto para o Mar Cáspio.
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