21 de mai. de 2003

Esportes

Um dia, algum pesquisador (paleontólogo, penso eu) descobrirá os alfarrábios da vida desportiva brasileira. As conclusões a que chegará certamente serão de estupefação: como conseguiram tantas façanhas vivendo deste jeito? Somos um povo bárbaro, na verdade temos uma elite bárbara, não por ser boa, mas por ser primitiva.

O pior é que a paralisação do campeonato de futebol é uma afronta séria ao Governo, às empresas anunciantes e aos torcedores. Deveria ser deflagrada uma campanha, através da mídia, para explicar os implicantes deste caso que está virando caso policial. Mais que caso de polícia é caso de psicanálise.

Como pode estes dirigentes se julgar acima do bem e do mal? Agem como se fossem deuses olímpicos onde as regras do jogo podem e são mudadas sempre que lhes convirem.

Como resposta a população indignada deveria promover piquetes na frente dos clubes, exigindo que participassem da competição e de que (os dirigentes) assumam seus deveres. Não podem querer ter direitos e não deveres. E o respaldo popular serviria para demonstrar a quem realmente pertence os clubes: aos seus torcedores.

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