20 de ago. de 2002

Haec veritas est

Observem a figura de Leonel Brizola. Não lhes parece um tanto quanto fora de esquadro?

Brizola é daqueles homens que esqueceram de morrer. Vemos o enterro do último de uma espécie que rareia no Brasil: os grandes políticos.Seu tempo não é esse, mas sua figura vai fazer falta.

Após o apoio ao Collor, mesmo sabendo que procurava obter dinheiro para o Estado, não o respeitei mais. Ali vi que seu determinismo o tornara obsessivo, a malícia que o priveligiava de antes acabara por traí-lo. Simplesmente não se deve fazer as coisas más, esperando que dela venham coisas boas. E isso é conhecido do homem desde o Império Romano.

De repente, ele sabe disso e só quer enterrado com pompas. Espero que carregue consigo outras figuras que também precisam `cantar pra descer`, afinal devemos esperar algo melhor para o Rio, do que um governo cuja figura política central no interior do estado não seja `Zito - o Matador`.

Mas aí é querer demais.

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