O caso Santo André
Uma auditoria realizada nas contas da Expresso Guaraná (denunciante do esquema de propinas) promovida pela Semger Wagner Auditores S/C, mostrou que a empresa deixou de registrar em sua contabilidade R$ 805 mil, no período de agosto de 2001 a janeiro de 2002.
O contrato da Guaraná com a prefeitura foi firmado em julho de 1999, e logo após ganhar a concorrência a empresa começou a apresentar problemas financeiros. Houve três aditamentos e a citada empresa, por meio do irmão do prefeito, João Francisco, solicitou um 'alívio' nas condições do cumprimento do contrato. Na CPI que apura irregularidades em Santo André, o irmão do perfeito assassinado foi considerado como lobista da empresa.
Em março deste ano, a Guaraná informou que dava o contrato por encerrado, mesmo não tendo realizado o conjunto de obras. Alegava ter gasto R$ 11, 5 milhões, quase o dobro do previsto. No dia 8 de maio a prefeitura constituiu uma comissão especial para averiguar porque a empresa que ganhara a concorrência pública pedira tão pouco e gastara tanto, como alegava.
Após a instalação da comissão foi que o João Francisco procurou o Ministério Público para denunciar o suposto esquema de propinas. Outro ponto que não é levantado que após o sequestro do prefeito, sua irmã e o cunhado estiveram presentes no apartamento do sequestrado e retiraram documentos de lá.
'Há mais coisas entre o céu e a terra que sonha nossa vã filosofia.'
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